TI para Negócios

A utilização dos serviços de banda larga pelos brasileiros só aumenta e a expectativa é que cresça cada vez mais. Dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil) apontam que até julho deste ano o país contava com 350 milhões de acessos de telecomunicações, incluindo os serviços de telefonia fixa, celular, banda larga e TV por assinatura. A banda larga foi o segmento que mais cresceu no período, aumentando 39% em relação a julho de 2012. Contudo, não basta oferecer o serviço, é preciso que haja qualidade.

O Head of Value Added Services da ISPM, empresa brasileira focada em desenvolvimento de software e serviços para gerenciamento de níveis de serviços de TI e telecomunicações, Helder Ferrão, explica que as metas de qualidade da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) tanto para os indicadores de rede, quanto para os indicadores de serviço, são agressivas e demandam investimentos. “Cada vez mais as pessoas utilizarão serviços de banda larga e esses números continuarão crescendo nos próximos anos. Por isso, as operadoras e prestadores de serviço precisam estar atentos e preparados para oferecer um serviço de qualidade, o que requer investimentos em infraestrutura, monitoramento e melhorias no atendimento. Não acompanhar estes indicadores de qualidade poderá gerar risco de um alto turn over de clientes para concorrência”, explica.

De acordo com o balanço da Telebrasil, o Brasil conta com 110 milhões de acessos, sendo 88,7 milhões de banda larga móvel e 21,4 milhões de banda larga fixa. Entre julho de 2012 e julho de 2013, a banda larga móvel cresceu 47,6% em número de acessos e a banda larga fixa, 12,4%. Segundo Ferrão, para atingir novos limiares de garantia de velocidade de conexão as operadoras e prestadores de serviço provavelmente deverão fazer investimentos para ampliação e melhoria de sua infraestrutura de redes. “O aumento da capacidade instalada proporcionará aos clientes, mesmo no uso compartilhado, melhor qualidade de acesso”, destaca.

Outra iniciativa que Ferrão considera fundamental é o acompanhamento sobre o uso/consumo da infraestrutura. Segundo ele, com a crescente demanda pelos serviços de banda larga, a monitoração proativa e contínua sobre a rede e os serviços prestados devem ocorrer de forma a antecipar possíveis problemas e gargalos na infraestrutura, que possam impactar negativamente no serviço. Além disso, a melhoria no atendimento é outro ponto apontado.

“A adoção de práticas proativas em processos operacionais também chegou para ficar. Cada vez mais os centros de operações de redes e atendimento ao cliente, como Call Center ou Service Desk, estão trabalhando com intuito de adotar boas práticas de gestão de ocorrências normalmente baseadas em padrões internacionais como ITIL, e-TOM e COBIT. Estes padrões de referência proporcionam melhoria nos processos de atendimento e gestão, e municiam os gestores de informações para composição de indicadores de qualidade sobre os serviços fornecidos e, com base nestes indicadores, tomarem as decisões corretas para melhoria de seus processos e serviços”, finaliza.

A WatchGuard, empresa norte-americana que desenvolve soluções de segurança de rede e de conteúdo, uniu-se à BRToken, companhia especializada em segurança digital e sistemas de autenticação forte para a integração de uma solução que fornece aos clientes uma opção ainda mais segura de proteção, por meio da autenticação forte do acesso à informações compartilhadas em redes virtuais privadas (VPN – Virtual Private Network).

Com a parceria de caráter tecnológico e comercial, as empresas que adquirirem a solução WatchGuard/BRToken poderão receber um token para autenticar com segurança o acesso à rede, evitando assim fraudes eletrônicas e vazamento de informações confidenciais. Voltada tanto para empresas do mercado corporativo (médias e grandes companhias), como para o mercado financeiro.

“Estamos muito satisfeitos que a nossa primeira parceria no Brasil seja com a BRToken, pois prezamos por nos unir aos melhores parceiros de cada segmento a fim de oferecer um serviço de alta performance aos clientes. Acredito que as empresas conjuntamente têm muito a agregar uma à outra na área de segurança”, afirma Leandro Roosevelt, gerente de vendas da WatchGuard no Brasil.

Para Cesar Lovisaro, diretor comercial da BRToken, além das vantagens tecnológicas oferecidas aos usuários, a parceria deverá beneficiar as empresas no sentido de ampliar suas respectivas carteiras de clientes. “Enquanto nós buscamos uma maior penetração no mercado corporativo, a WatchGuard terá a oportunidade de estreitar relacionamento com clientes do mercado, o que resulta em uma troca muito positiva para ambas as partes”, ressalta.

A SAP anuncia parceria com a Avannt para comercializar o SAP Business One na nuvem. O contrato contempla a oferta da solução no modelo de nuvem gerenciada como serviço (McaaS) – conhecido anteriormente no portfólio da SAP como ITO (Infrastructure Technology Outsourcing) – e tem como foco empresas de pequeno e médio porte localizadas no interior de São Paulo.

Nesse modelo de negócio, a Avannt disponibiliza a implementação e manutenção do SAP Business One na nuvem para todos os setores da economia. Segundo o CEO da Avannt, Fabrício Lubito de Oliveira, as negociações com clientes já estão em andamento. “Existe grande demanda por soluções de gestão por parte das pequenas e médias empresas, que demandam pelo serviço na nuvem pela facilidade de implementação e baixo custo. Nosso objetivo é suportar as iniciativas de crescimento dessas empresas por meio do investimento que fazem em tecnologia”, explica.

A grande aceitação do mercado pelo modelo de nuvem gerenciada como serviço foi um dos principais responsáveis pelo crescimento de 263% da SAP Brasil no segundo trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período no ano anterior. A mobilidade das aplicações permite a customização das soluções SAP para atender desafios específicos de empresas de diversos setores da economia. Dessa forma, empresas de todos os portes podem adquirir ferramentas inovadoras e flexíveis, com todos os benefícios do modelo McaaS: pagamento de acordo com a utilização, pouco investimento inicial e redução dos riscos no gerenciamento da infraestrutura de TI.

De acordo com Eurico Spinola, Diretor de Vendas de Software como Serviços da SAP Brasil, “esse é um contrato muito importante e que reforça a nossa estratégia de prover soluções para atender mercados específicos em conjunto com nossos parceiros e de ampliar o escopo de clientes, sobretudo para empresas de pequeno e médio porte. Além disso, faz parte do nosso plano de expansão geográfica, que tem por objetivo a oferta de soluções fora do eixo Rio-São Paulo”, conclui o executivo.