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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

Para oferecer acesso rápido, estável, gerenciado e seguro à rede Wi-Fi para cerca de 4.500 usuários entre alunos, professores e colaboradores que frequentam o campi Varginha, a UNIS – Centro Universitário do Sul de Minas – investiu na implementação de uma infraestrutura de rede com equipamentos da Aerohive Networks, empresa líder em soluções de rede Wi-Fi móvel sem controladora e com gerenciamento na nuvem para o mercado corporativo. O projeto, que proporciona maior comodidade aos alunos e tranquilidade para a equipe de tecnologia, registrou queda de 100% no número de reclamações por problemas no acesso.

O projeto iniciado em abril de 2014 foi finalizado em agosto deste ano. Nesse período, 73 pontos de acesso Aerohive foram instalados estrategicamente para contemplar todo o campus da UNIS visando atingir uma velocidade média de 2Mb para cada conexão, sendo 30 APs na primeira fase e 43 APs na segunda fase. De acordo com Fernando Lobo, Diretor de Vendas para América Latina da Aerohive, trata-se de um projeto personalizado. “Para garantir a qualidade da implementação no ambiente fechado, como salas de aula, realizamos um estudo detalhado para uniformizar a distribuição conforme cada planta dos prédios da instituição,” explica.

O centro universitário contava com uma solução que não atendia às necessidades de desempenho que o elevado número de usuários da rede exigia. “Por se tratar de uma solução caseira a rede não suportava o fluxo de acessos. Com a Aerohive, estamos preparados para atender a demanda”, destaca o analista de TI, João Batista Corsini, responsável pelo projeto na UNIS. “Com a nova infraestrutura, professores, funcionários e alunos da instituição têm acesso à rede Wi-Fi, a partir de qualquer ponto das instalações do campus, inclusive utilizando seus dispositivos móveis”.

A Universidade demandava uma solução robusta, estável e de alto desempenho, pois além dos usuários físicos, o projeto contemplou os 1.500 alunos do ensino à distância. Os vídeos são produzidos em alta definição (HD) e geram um tráfego de dados muito intenso.

A solução baseada nos access points Aerohive AP 330 foi implementada pela integradora Inovatecstp, e tem capacidade para atender mais usuários em único local. Os equipamentos disponibilizam uma ampla gama de informações, como, por exemplo, o sistema operacional utilizado em cada dispositivo e os sites acessados pelos usuários da rede, além de funcionalidades de segurança. “Com a tecnologia Aerohive, a UNIS poderá adicionar mais pontos de acesso de acordo com o crescimento da universidade e o aumento de sua demanda”, ressalta Lobo.

As unidades educacionais agora entregam maior comodidade aos alunos, além de proporcionar melhoria na acessibilidade wireless com melhor performance. “Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos. A arquitetura da Aerohive atendeu plenamente a demanda da nossa instituição com uma rede de excepcional funcionamento. A UNIS pretende expandir essa implantação a partir do ano que vem aos sete outros campi que ainda não possuem a solução.

De olho nas possibilidades que o uso da tecnologia em nuvem poderia trazer tanto para o dia a dia de alunos quanto para professores, a Escola Lourenço Castanho decidiu adotar o Office 365. O acordo com a Microsoft prevê que os 1,6 mil alunos e cerca de 300 funcionários usem a plataforma de colaboração online.

A adoção do Office 365 surgiu como opção no momento em que a Lourenço Castanho teve de avaliar prós e contras na aquisição de um novo servidor de e-mails. Diante do alto custo envolvido na compra de um equipamento como esse, a equipe do colégio decidiu avaliar a migração para o modelo de computação em nuvem e acabou optando pela suíte de produtividade online da Microsoft.

“Não chegamos a abrir concorrência pois tínhamos total clareza de que o Office 365 oferecia os recursos ideais para o segmento de educação, com um custo acessível para a escola”, diz Marcus Vinícius Lopes, coordenador de TI da Lourenço Castanho.

No ambiente de sala de aula, a instituição planeja usar recursos do Office 365 para inovar o formato de acesso dos alunos ao conteúdo de diversas disciplinas, além de estimular a troca de informações entre os estudantes pela web.

A escola, reconhecida como um polo de inovação em educação, vai usar o Sharepoint para armazenar arquivos que o aluno possa acessar na escola ou em casa. Fichas de deveres de casa, por exemplo, estão na lista dos materiais que serão disponibilizados nesse novo ambiente virtual.

Já no Yammer, rede social que é parte do Office 365, a Lourenço Castanho pretende explorar a criação de fóruns para a discussão de temáticas importantes para o desenvolvimento dos alunos. “Será um lugar para levantarmos questões para o aluno refletir e também dialogar com colegas”, afirma Fabia Antunes, diretora de currículo da instituição.

Atualmente, alunos a partir da 6ª série têm contas de e-mail para acesso ao Office 365. A expectativa é que os alunos comecem a usar as ferramentas de colaboração online da Microsoft no início do primeiro semestre letivo de 2015.

Os professores da Lourenço Castanho já utilizam o Sharepoint como local oficial para publicação de diversos conteúdos, como a ficha evolutiva de cada um dos alunos ao longo dos anos de vida escolar. Isso permite que o mesmo arquivo fique à disposição para ser alterado por mais de um professor, com a possibilidade de acesso através de qualquer dispositivo conectado à internet.
“Isso significa mais flexibilidade para professores e funcionários acessarem, de qualquer lugar, documentos quando necessário” afirma Lopes.

Um ambiente simulado de rede de telecomunicações destinado a dar suporte à evolução e modernização do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). Esse é o objetivo do novo Laboratório de Qualificação de Sistemas para o Controle do Espaço Aéreo (LQCEA), que está sendo inaugurado hoje (21/10) pelo CPqD, em parceria com a Força Aérea Brasileira.

Montado nas instalações do CPqD, em Campinas, o LQCEA permitirá que novos equipamentos, tecnologias e sistemas sejam testados e validados antes de serem inseridos no SISCEAB. Para isso, foi construído um ambiente que permite simular, de forma mais próxima possível da realidade, as instalações que hoje têm papel fundamental no complexo sistema de controle de tráfego aéreo no país e que dependem de redes de telecomunicações para o tráfego de informações necessárias às suas atividades. É o caso dos centros de controle de área (ACC-CINDACTA), de centros de controle de aproximação (APP) e das torres de controle, além de sítios de suporte que possuem sistemas de radar, de telefonia ou de rádio.

“Esse novo laboratório, inédito no Brasil, é uma referência nacional e internacional para simulações desse tipo”, enfatiza Hélio Graciosa, presidente do CPqD. “A implantação dessa infraestrutura avançada é um passo importante dentro do projeto de evolução do sistema de comunicações do controle do espaço aéreo do país”, acrescenta.

Em meados do ano passado, o CPqD assinou, com o Comando da Aeronáutica, um contrato de prestação de serviços de engenharia visando dar suporte à Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA) no projeto destinado a colocar em operação no país uma moderna Rede de Telecomunicações Aeronáuticas (ATN Nacional). E o LQCEA é uma iniciativa essencial para viabilizar a implantação dessa rede, que permitirá o compartilhamento de recursos e aplicações que suportam a prestação do serviço de controle do tráfego aéreo no Brasil.

“Ao encarregar o CPqD da construção e operação desse laboratório, a CISCEA tem a intenção de propiciar ao país o acesso ao conhecimento e domínio da tecnologia envolvidos, em benefício não só do projeto da Rede ATN como também de outros projetos de missão crítica de interesse do Ministério da Defesa”, afirma o Major Brigadeiro do Ar Carlos de Aquino, presidente da CISCEA.

Migração para o universo IP

Por serem críticos, os serviços de controle do espaço aéreo – no Brasil e no mundo -, tradicionalmente, têm utilizado redes determinísticas (baseadas em circuitos dedicados). Com a expansão e a evolução das redes IP – especialmente no que diz respeito ao aumento da qualidade do serviço -, a EUROCAE (European Organization for Civil Aviaton Equipment) e outros órgãos de padronização internacional passaram a trabalhar na elaboração de normas voltadas à migração desses serviços para o universo IP. Para isso, é fundamental a realização de testes de equipamentos e sistemas em ambiente simulado de rede IP.

“Esse é um dos principais objetivos do Laboratório de Qualificação de Sistemas para o Controle do Espaço Aéreo”, explica Everton Corrêa, gerente de Defesa e Segurança do CPqD. “Com a infraestrutura montada no laboratório, será possível fazer os testes e a validação de sistemas considerando o cenário de migração de tecnologias de comunicação determinísticas para a implementação de serviços sobre IP, dentro dos padrões internacionais definidos pela EUROCAE”, acrescenta.

Além da rede IP, o novo laboratório também permitirá a simulação de ambientes de redes de telecomunicações determinísticas terrestres (E1) e de satélite. Com a integração das diversas tecnologias (rádio, telefonia e dados), o LQCEA oferecerá todos os cenários de redes de longa distância utilizadas no Brasil para o transporte de informações relacionadas ao controle do tráfego aéreo.

A implantação desse laboratório é uma iniciativa conjunta do CPqD e da CISCEA, que conta com o apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), dos fornecedores de equipamentos Frequentis, SITTI, ParkAir e Audiosoft e de sistemas da Atech e Saipher.