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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

Em 30 de junho deste ano São Paulo recebe a quinta edição de Brasil em Código – Conferência Internacional, promovida pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, que debate tendências em automação, tecnologias e novas formas de gestão nos segmentos de logística, indústria, saúde e varejo. Especialistas, executivos e decisores de diversos setores da economia, além de representantes de órgãos governamentais discutirão em vários painéis o contexto da automação na atual conjuntura do país sob o tema “A linguagem universal da rentabilidade”.

O encontro reúne aproximadamente 400 pessoas e, neste ano, a novidade fica por conta dos vários painéis segmentados por temas, que proporcionam nova dinâmica. “Cada painel terá um moderador que fará uma série de perguntas para os participantes debaterem”, explica João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil. De acordo com Oliveira, “os temas dos painéis refletem questões-chave para as empresas, como redução de custos, melhorias na gestão de estoques, aumento das vendas e a busca pela perfeita experiência de compra do consumidor”.

Com o novo formato, a entidade busca trazer exemplos reais de como a tecnologia e a automação criam novas oportunidades e transformações nos negócios e no relacionamento dos integrantes da cadeia de abastecimento. Realizado anualmente, o Brasil em Código já se tornou uma referência nacional em apresentar tendências em tecnologia da informação, destacando a importância de adotar processos padronizados para a eficiência de empresas de todos os portes. O evento é uma importante ocasião para conhecimento e networking, já que estarão presentes representantes de entidades do varejo, indústria, parceiros e membros da GS1 Brasil.

Programação – Com uma variedade maior de temas, a expectativa da entidade é que o público se identifique com os assuntos abordados, aprendam e compartilhem suas experiências para entender melhor a oferta e as oportunidades de automação propostas pela GS1 Brasil.

O painel sobre varejo, por exemplo, abordará temas que envolvem experiência de compras do consumidor, métricas para melhorar a experiência do omnichannel, novas tecnologias aplicadas ao setor e importância da implantação de tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID) para driblar a concorrência.

Já no painel que envolve os segmentos de agricultura, indústria e logística, estão previstas discussões sobre as mudanças de processos para produtores e fabricantes e os avanços na rastreabilidade, que refletem a realidade brasileira frente a outros países no mundo. No debate sobre o setor de saúde, a ideia é tratar de assuntos como a automação e os impactos da implantação da tecnologia da RFID na indústria farmacêutica, além do combate à falsificação de medicamentos. Durante o evento, haverá também um momento dedicado ao debate entre as associações parceiras da GS1 Brasil.

Para finalizar, um talk show conduzido pelo economista-chefe do Bradesco Asset Management, Fernando Honorato Barbosa. Mais informações: www.gs1br.org/brasilemcodigo.

Confira alguns dos especialistas que promoverão debates:

Painel de Associações

João Carlos de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil
Fernando Yamada, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)
José do Egito Frota Lopes Filho, presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad)
Francisco Honório Pinheiro Alves, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
Painel Varejo

Enzo Blok, diretor industry engagement, EPC, Apparel & Defence da GS1 Global
Jurgen Dietz, diretor de supply chain da rede Dia
Edgard Liberali Filho, diretor de logística da Via Varejo
Painel Agricultura, Indústria e Logística

Maria Eugênia, presidente da Associação Brasileira de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla)
Marianne Timmons, presidente, industry engagement da GS1 Global
Ney Santos, CIO global da BR Foods
Painel Saúde

Ana Paula Maniero, membro do Board Healthcare da GS1 Global
Sergio Menna Barreto, presidente executivo da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma)
Pedro Praxedes, diretor de sistemas e logística da Pague Menos
Palestra Economia e Q&A

Fernando Honorato Barbosa, economista do Bradesco

Com o objetivo de otimizar o atendimento ao cliente e disponibilizar um serviço completo, ágil e seguro de gerenciamento de transportes, armazenagem e distribuição, a First Log – empresa de soluções e consultoria em gestão de armazéns e cadeia logística – investiu na implementação de uma completa infraestrutura de rede Wi-Fi com equipamentos da Aerohive Networks. Como resultado direto do novo projeto, que já beneficia a área administrativa da companhia e suporta toda a operação do armazém logístico, a First Log alcançou um nível de satisfação de clientes da ordem de 99,97%.

Com matriz localizada em Palhoça, Santa Catarina, a First Log possui uma rede de distribuição e suporte que cobre todo o país, com centro de distribuição próprio. São mais de 18.400 m² de área e 17.400 posições Pallet, além de 23 docas de movimentação independentes, permitindo movimentação diária nominal de 150 operações de carga e descarga. Além disso, a empresa conta com um sistema totalmente informatizado de gestão de armazém (WMS), que permite a etiquetagem, controle e movimentações personalizadas, fazendo da Fisrt Log uma empresa referência na região Sul do país no controle de armazenagem e distribuição.

O projeto iniciado em setembro de 2014 foi finalizado em novembro do mesmo ano, contando com a participação da ipTrust Tecnologia, especializada em soluções no segmento de Application Performance Infrastructure, Networking, Data Center e Cloud Computing. Na execução do projeto, foram instalados 45 pontos de acesso da Aerohive com software de gerenciamento na nuvem, três switches de 24 portas PoE e uma nova estrutura de cabeamento lógico, implementados estrategicamente para contemplar a área administrava e o armazém logístico, visando oferecer a melhor cobertura possível para o ambiente, atingindo uma velocidade de 190Mpbs para cada conexão.

De acordo com Jean Carlo Niehues, Gerente de TI da First Log, o grande objetivo era a otimização da tecnologia que envolve serviços de transporte, armazenagem e distribuição. “Precisávamos oferecer ao mercado um serviço de armazenagem e logística com grande agilidade e alta qualidade, com índice de erros próximo a zero. A tecnologia da Aerohive atendeu a todos os nossos requisitos de conectividade e gerenciamento”, enfatiza.
A empresa de logística e armazenagem apresentava anteriormente instabilidade na comunicação com os coletores de dados Wi-Fi, problema recorrente em sistemas sem fio pouco robustos e não preparados para atender grandes demandas. Inconvenientes comuns como a sobrecarga de dispositivos conectados por pontos de acesso, oscilação do sinal das antenas, áreas sem cobertura de sinal, restrição da intensidade do sinal conforme posicionamento das antenas setoriais e dificuldade na parametrização com dispositivos móveis eram diariamente enfrentados, ocasionando menor agilidade e qualidade nos serviços.

Com a adoção dos equipamentos da Aerohive foi possível extrair o máximo desempenho de suas ferramentas de tecnologia, principalmente em quesitos essenciais como conectividade e gerenciamento, além de operar com uma equipe enxuta e com custos otimizados. “Sem a colaboração da Aerohive não teríamos como atingir estes resultados”, complementa Niehues.

Os novos equipamentos de rede Wi-Fi foram implementados na área de operação do armazém logístico, possibilitando uma conexão estável e de alta performance aos dispositivos fixos e móveis utilizados no setor para a visualização de e-mails, acesso à rede e telnet (WMS). Já na área administrativa, os APs da Aerohive proporcionaram melhor desempenho da rede corporativa em serviços como SIP Phone, vídeo conferência, entre outros, além de permitir a visibilidade e controle das aplicações utilizadas no ambiente Wi-Fi
“Com o crescimento da operação de armazenagem nos últimos meses, estamos monitorando a necessidade de uma expansão da nossa estrutura no local ou até mesmo em outras unidades. Estamos tranquilos com o trabalho realizado e confiantes de que podemos realizar uma expansão sem ruído, devido a arquitetura de wireless cooperativa e sem controladora que a Aerohive nos oferece” finalizou Niehues.

De acordo com a 10ª edição do Cisco® Visual Networking Index (VNI), o tráfego anual do protocolo de Internet (IP) vai triplicar entre 2014 e 2019, atingindo o recorde de 2 zettabytes. Entre os fatores que deverão impulsionar o crescimento do tráfego de dados estão o aumento dos usuários globais de Internet, dos dispositivos móveis pessoais e de conexões máquina-a-máquina (M2M), além de velocidades de banda larga mais rápidas e da adoção de serviços avançados de vídeo. Essas variáveis deverão criar uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 23% do tráfego IP global. No Brasil, o tráfego IP deverá duplicar no período previsto, crescendo a uma taxa de 19% e atingindo 53 exabytes por ano (média de 4 exabytes por mês e 145 petabytes por dia).

Principais conclusões sobre o tráfego global IP e a adoção de serviços

A Cisco prevê que o tráfego IP global atingirá 168 exabytes por mês em 2019, acima dos 59,9 exabytes por mês de 2014. Em 2019, o tráfego que percorrerá as redes IP será quase o total registrado nos anos anteriores combinados (de 1984 até o fim de 2013). Vários elementos irão moldar o tráfego IP nos próximos anos:

· Mais usuários de Internet – como as redes fixas e móveis continuarão a crescer e se expandir, mais pessoas em todo o mundo terão redes e acesso à Internet. Em 2014, havia 2,8 bilhões de usuários de Internet (ou 39% da população mundial de 7,2 bilhões). Em 2019, haverá cerca de 3,9 bilhões de usuários de Internet ou 51% da população projetada no mundo, de 7,6 bilhões (Fonte: Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas).

· Proliferação de dispositivos e conexões – Com 24 bilhões de conexões on-line em 2019 (em comparação com 14 bilhões em 2014), provedores de serviços devem adaptar-se ao fluxo de dispositivos sofisticados em rede. Esses dispositivos incluem tablets, smartphones e TVs de ultra-alta definição com acesso à Internet (UHD), bem como conexões M2M e wearables (incluindo novos relógios inteligentes, monitores de saúde, etc.). Haverá 3,2 dispositivos em rede/conexões per capita no mundo até 2019, acima dos 2 per capita de 2014. Esses dispositivos e conexões avançadas deverão ser autenticados para terem acesso a redes fixas e móveis, exigindo inteligência avançada, gerenciamento e segurança. Uma estratégia IPv6 abrangente será imperativa para que as operadoras acomodem o volume e a complexidade das conexões e dos dispositivos de última geração. Globalmente, 41% de todos os dispositivos/conexões de rede fixa e móvel serão compatíveis com IPv6 até 2019, acima dos 22% em 2014.

· Velocidades mais rápidas de banda larga fixa – A média global de velocidade de banda larga fixa vai duplicar, partindo de 20,3 Mbps em 2014 para 42,5 Mbps em 2019. A média da velocidade de banda larga fixa cresceu 26%, de 16 Mbps em 2013 para 20.3 Mbps em 2014. Em uma perspectiva regional, Europa Ocidental e Ásia Pacífico continuam a liderar o mundo em velocidades de rede de banda larga fixa. A América do Norte e outras regiões também estão atualizando seus recursos de rede para acomodar mais conteúdo intenso em termos de largura de banda e aplicativos (vídeo UHD, por exemplo). Em 2019, a velocidade de 33% das conexões de banda larga fixa será mais rápida do que 25 Mbps, acima dos 29% atuais (as velocidades de rede móvel estão incluídas no relatório VNI Mobile 2015, divulgado em fevereiro).

· Novos e avançados serviços de Vídeo – vídeos IP serão responsáveis ​​por 80% de todo o tráfego IP em 2019, acima dos 67% verificados em 2014. A evolução dos serviços avançados de vídeo (UHD e vídeo 360, por exemplo) e as crescentes aplicações M2M podem criar novos requisitos de banda e escalabilidade para os provedores de serviços. Consumidores residenciais e empresariais e usuários móveis continuarão a ter forte demanda por serviços avançados de vídeo em todos os tipos de rede e de dispositivos, fazendo da qualidade, da conveniência, do conteúdo/experiência e dos preços fatores-chave de sucesso.

· Momento de Mobilidade – Em 2019, mais de 14% do tráfego IP mensal terá origem nas conexões de celular, e 53% virá de conexões Wi-Fi em todo o mundo, tornando as estratégias diferenciadas e rentáveis em mobilidade​​ muito mais importantes para os provedores de serviços.

o Wi-Fi e dispositivos móveis conectados vão gerar 67% do tráfego IP em 2019.

o Em 2014, o tráfego fixo representou 54% do tráfego IP, enquanto o Wi-Fi foi responsável por 42%.

· A Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything – IoE) e o crescimento M2M – A IoE tem apresentado um crescimento tangível, enquanto as conexões M2M irão triplicar nos próximos cinco anos (passando para 10,5 bilhões em 2019). Haverá significativo uso da Internet de Todas as Coisas em diversos segmentos (agricultura, saúde, manufatura, varejo e transporte, por exemplo), assim como a implantação de casas conectadas (segurança de vídeo, medidores inteligentes, iluminação/controle de temperatura, etc.).

Saúde será o segmento que apresentará o crescimento mais rápido de conexões M2M, de 8,6 vezes (54% CAGR) entre 2014 e 2019;
O mercado de “Casas Conectadas” terá quase a metade (ou 48%) de conexões M2M em 2019;
O tráfego IP anual de M2M vai crescer 15 vezes durante o mesmo período, de 308 petabytes em 2014 (0,5% do tráfego IP global) para 4,6 exabytes em 2019 (2,7% do tráfego IP global).

· Impacto dos Games – A Cisco prevê um aumento significativo no tráfego de rede associado a downloads de jogos, impulsionado pela capacidade de armazenamento em diversos consoles, pelo aumento no tráfego upstream em nuvem e nas crescentes conexões de fibra.

· Adoção de serviços avançados – A música on-line será o serviço de Internet residencial de mais rápido crescimento, com uma CAGR de 7,7% entre 2014 e 2019, passando de 1,2 bilhão de usuários para 1,7 bilhão de usuários em 2019. Serviços móveis baseados em localização (LBS) serão o de mais rápido crescimento entre os consumidores móveis, com uma CAGR de 27,5% entre 2014 e 2019, passando de 597 milhões de usuários em 2014 para mais de 2 bilhões de usuários em 2019. A videoconferência será o serviço de Internet empresarial de mais rápido crescimento, com uma CAGR de 23,5% a partir do período 2014-2019, passando de 76 milhões de usuários em 2014 para 220 milhões de usuários em 2019.

Projeções do tráfego IP regional e por país

· Ásia Pacífico: 54,4 exabytes/ mês em 2019, 21% CAGR, crescimento de 2,6 vezes.

· América do Norte: 49,7 exabytes/mês em 2019, 20% CAGR, crescimento de 2,5 vezes.

· Europa Ocidental: 24,7 exabytes/mês 2019, 21% CAGR, crescimento de 2,6 vezes.

· Europa Central: 16,9 exabytes/mês em 2019, 33% CAGR, crescimento de 4,1 vezes.

· América Latina: 12,9 exabytes/mês em 2019, 25% CAGR, crescimento de 3 vezes.

· Oriente Médio e África: 9,4 exabytes/mês em 2019, 44% CAGR, crescimento de 6,3 vezes.

· Em 2019, os maiores países geradores de tráfego serão: os Estados Unidos (45,7 exabytes/mês) e a China (21,9 exabytes/mês).

· A África do Sul e a Arábia Saudita terão a maior taxa de crescimento do tráfego IP, com CAGR de 44% entre 2014 e 2019, seguidos pela Indonésia (36% CAGR) e pela Índia (33% CAGR).

Principais conclusões sobre o Brasil

Previsões para 2019

· No Brasil, o tráfego IP duplicará de 2014 a 2019, crescendo a uma taxa de 19% e atingindo 53 exabytes/ano (4,4 exabytes/mês e 145 petabytes/dia).

· A cada hora irão cruzar pelas redes IP brasileiras o equivalente em dados a todos os filmes já feitos no mundo.

· O tráfego de Internet crescerá 2,2 vezes no país, crescendo a uma taxa de 17% e atingindo 122 petabytes/dia em 2019 (a média do tráfego no horário de pico será de 38 Tbps).

· O tráfego da Internet no Brasil em 2019 será equivalente a 399 vezes o volume de toda a Internet brasileira de 2005.

· Na comparação entre os tipos de redes, a proporção do tráfego fixo/cabeado passará de 37% em 2014 para 19% (do total do tráfego de Internet).

· Já o tráfego móvel subirá de 3,9% em 2014 para 16,2% do total do tráfego de Internet em 2019.

· Quanto aos vídeos IP, o tráfego irá triplicar no período previsto, crescendo a uma taxa de 25% ao ano e atingindo 3,7 exabytes/mês em 2019 (contra 1,2 exabytes/mês em 2014).

· Os vídeos HD representarão 44,2% de todo o tráfego de vídeo IP no país, ante 17,8% verificados em 2014 (taxa de crescimento anual de 50%).

· O tráfego de vídeos na Internet também triplicará, crescendo a uma taxa de 24% por ano e atingindo 3 exabytes/mês em 2019 (contra 1,1 exabyte/mês em 2014).

· O estudo Cisco VNI estima que em 2019 haverá 785,3 milhões de dispositivos conectados no Brasil.

· Conexões M2M representarão 32% do total, smartphones 25%, TVs conectadas 15%, celulares comuns 13,6%, PCs 7%, Tablets 3% e outros dispositivos portáteis responderão por 4% do total.

· A média de velocidade da banda larga fixa no Brasil deverá crescer 2,2 vezes de 2014 a 2019, partindo de 8,3 Mbps para 19 Mbps.

· Já a média de velocidade da conexão móvel deverá crescer 3 vezes no mesmo período, atingindo 2,2 Mbps em 2019.

· 46% de todos os dispositivos de rede fixa e móvel serão compatíveis com IPv6 em 2019.

Retrospectiva de 2014, no Brasil

· O tráfego IP cresceu 16%, atingindo 1,9 exabytes/mês (ou 61 petabytes/dia, ante 52 petabytes/dia verificados em 2013).

· O gigabyte equivalente a todos os filmes já produzidos no mundo cruzou as redes IP a cada 3 horas.

· O tráfego de Internet também cresceu, com taxa de 13% e atingindo 1,7 exabytes/mês (ou 50 petabytes/dia, ante 48 petabytes verificados em 2013).

· A média do tráfego de dados da Internet em horário de pico foi de 13Tbps.

· O crescimento do tráfego móvel foi de 82%.

· O tráfego da Internet no Brasil foi o equivalente a 150 vezes o volume de toda a Internet brasileira em 2005.

· Os vídeos IP representaram 65% de todo o tráfego IP.

· Já os vídeos online representaram 63% de todo o tráfego de Internet.

· A velocidade média da banda larga fixa cresceu 23% de 2013 para 2014, partindo de 6,8 Mbps para 8,3 Mbps.

· A Internet domiciliar gerou em média 53 gigabytes por mês.

Destaques globais por tipo de aplicação

Tráfego global de vídeo IP

· 134,8 exabytes/mês em 2019, 27% CAGR entre 2014 e 2019.

· O tráfego de vídeo IP vai crescer 3 vezes entre 2014 e 2019.

· O tráfego de vídeo do consumidor representará 84% do tráfego IP em 2019, acima dos 75% em 2014.

· O tráfego de vídeo IP corporativo será de 63% do tráfego IP das empresas em 2019, acima dos 36% em 2014.

Tráfego global de vídeo na Internet

· 105 exabytes por mês em 2019, 33% CAGR entre 2014 e 2019.

· O tráfego de vídeo na Internet vai crescer 4 vezes entre 2014 e 2019, atingindo105 exabytes por mês em 2019, acima dos 25 exabytes por mês em 2014.

· O tráfego de vídeo da Internet (empresas e consumidores) representará 77% de todo o tráfego de Internet em 2019, acima dos 59% em 2014.

· O tráfego de vídeo dos consumidores na Internet representará 80% do tráfego de Internet de consumidor em 2019, acima dos 64% em 2014.

· O tráfego de vídeo corporativo na Internet será de 65% do tráfego de Internet empresarial em 2019, acima dos 38% em 2014.

Tráfego global de vídeo HD e Ultra HD (4K) na Internet

· 66 exabytes por mês em 2019, 53% CAGR entre 2014 e 2019.

· Em 2019, vídeos HD e ultra HD compreenderão 63% de todo o tráfego de vídeo na Internet.

· O tráfego de vídeos HD e ultra HD aumentará 8,5 vezes entre 2014 e 2019.

· TV’s Ultra HD (4K) irão aumentar de 9,9 milhões em 2014 para 371.5 milhões em 2019 (2,7% de televisores de tela plana em 2014; 31% dos mesmos televisores em 2019 – um crescimento anual de106%).

Tráfego global de vídeo on-demand (VoD)

· 26,8 exabytes por mês até 2019, 14% CAGR entre 2014 e 2019.

· O tráfego de vídeo on-demand irá aumentar quase duas vezes entre 2014 e 2019.

Tráfego global de IP de negócios

· 29,9 exabytes por mês até 2019, 20% CAGR entre 2014 e 2019.

· O tráfego IP de negócios em geral, que inclui web, backup, VoIP, etc, irá duplicar entre 2014 e 2019.

· Em 2014, o tráfego IP de negócios representou 20% do tráfego IP total mensal (o do consumidor foi de 80%).

· Em 2019, o tráfego IP de negócios representará 18% do tráfego IP total mensal (o do consumidor será de 82%).

Por tipo de acesso

Tráfego global fixo/cabeado

· 55,7 exabytes/mês até 2019, 11% CAGR entre 2014 e 2019.

· Em 2019, o tráfego global IP fixo atingirá 670,5 exabytes/ano, crescendo 2 vezes entre 2014 e 2019.

· Em 2014, o tráfego IP fixo representou 54% do tráfego IP total mensal.

· Em 2019, o tráfego IP fixo vai representar quase 33% do tráfego IP mensal total.

Tráfego global fixo / Wi-Fi

· 88,1 exabytes por mês até 2019, 29% CAGR entre 2014 e 2019.

· Em 2019, o tráfego global fixo/Wi-Fi chegará a 1,1 zettabyte/ano, crescendo 4 vezes entre 2014 e 2019.

· Em 2014, o tráfego fixo/Wi-Fi representou 42% do tráfego IP total mensal.

· Em 2019, o tráfego fixo/Wi-Fi representará cerca de 53% do tráfego IP total mensal.

Tráfego global de dados móveis

· 24,3 exabytes/mês até 2019, 57% CAGR entre 2014 e 2019.

· Em 2019, o tráfego global de dados móveis será de 291,8 exabytes/ano, crescendo 10 vezes entre 2014 e 2019.

· Em 2014, o tráfego de dados móveis representou 4% do tráfego IP total mensal.

· Em 2019, o tráfego de dados móveis vai representar quase 14% do tráfego IP total mensal.

Implicações do estudo Cisco VNI para Provedores de Serviços

· As redes dos Provedores de Serviço devem adaptar-se ao aumento do número de dispositivos (tablets, smartphones e conexões M2M, por exemplo), que terão de ser autenticados para terem acesso às redes móveis e fixas (maior segurança e inteligência necessárias).

· A evolução dos serviços avançados de vídeo (vídeo HD/Ultra HD, vídeo 360, por exemplo) e das aplicações M2M podem criar novos requisitos de largura de banda e escalabilidade para os provedores de serviço. Consumidores móveis, residenciais e empresariais continuarão a ter forte demanda por serviços avançados de vídeo em todos os tipos de rede e dispositivos (qualidade, conveniência e preço são fatores fundamentais para o sucesso).

· A contínua adoção de vídeo nos negócios (HD, videoconferência baseada na web e negócios de vídeo on-demand) podem exigir uma aceleração da virtualização de rede, aproveitando a Internet para transmissão (ramificações de rede para provedores de serviço e OTTPs – as “over-the-tops”).

· Em 2019, mais de 14% do tráfego IP global mensal virá de conexões celulares, além de 53% do tráfego IP mensal que virá de conexões Wi-Fi (ou seja, mais de dois terços – ou 67% do tráfego IP mensal total). Estratégias de Mobilidade diferenciadas e monetizáveis ​​serão importantes para todos os provedores de serviço.

· As redes IP deverão ser inteligentes e flexíveis o suficiente para apoiar a introdução constante de novas aplicações. Muitos provedores de serviço estão colaborando ativamente com aplicativos e desenvolvedores de conteúdo para diferenciar seus serviços.

Metodologia Cisco VNI

O estudo Cisco VNI Global 2014-2019 é fundamentado em previsões de analistas independentes e pesquisas do uso de dados móveis do mundo real. Sobre essa base estão dispostas as próprias estimativas da Cisco para o tráfego IP global e a adoção de serviços. Uma descrição detalhada da metodologia está incluída no relatório completo. Ao longo de sua história de 10 anos, o estudo Cisco VNI tornou-se uma referência de medida do crescimento da Internet. Governos nacionais, reguladores da rede, pesquisadores acadêmicos, companhias de telecomunicações, especialistas em tecnologia e indústria/imprensa de negócios e analistas contam com o estudo anual para o planejamento do futuro digital.

Citações de Apoio

· Doug Webster, vice-presidente de Produtos para Provedores de Serviços da Cisco

“Demorou 32 anos – de 1984 a 2016 – para gerarmos um zettabyte IP por ano. No entanto, de acordo com as previsões do VNI, vai demorar apenas três anos para atingirmos dois zettabytes de tráfego IP. Estamos claramente caminhando para uma nova era digital com a Internet de Todas as Coisas ganhando impulso, o que torna o VNI ainda mais relevante agora, em seu décimo ano, do que em seu primeiro ano. Estamos ansiosos para continuar a apresentar um relatório sobre essas tendências e seus desafios e oportunidades para clientes e o ecossistema da indústria como um todo”.

Imagens e Vídeo

· Infographic: “VNI Forecast Update, 2014-2019”

Recursos de suporte

· Estudo Cisco Visual Networking Index e a Previsão de Adoção de Serviços

· Blog Cisco VNI: “2015 Cisco VNI Complete Forecast Update: Key Trends Include Mobility, M2M, and Multimedia Content”

· Leia o estudo completo no white paper Cisco VNI

· Leia o white paper Tendências e Análises da Era do Zettabyte

A Cisco define os seguintes termos como:

· Tráfego de celular: o que vem de uma rede celular (ou conexão de rádio) 2G, 3G e 4G.

· Tráfego Wi-Fi offload: refere-se ao tráfego de dispositivos dual mode (que suportam célula e conectividade Wi-Fi, excluindo laptops), além de Wi-Fi e redes small cell. O offloading ocorre quando se muda de uma conexão celular para Wi-Fi ou small cells.

· Tráfego fixo/Wi-Fi: vem de uma conexão sem fio ativada por alguma fonte de rede fixa, como um roteador Wi-Fi residencial ou hotspot público.