TI para Negócios

O CPqD aparece em posição de destaque na 3.ª edição anual do Ranking dos Depositantes Residentes 2015, que acaba de ser divulgado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A listagem, que traz os 50 maiores depositantes residentes no país em várias categorias, coloca o CPqD em 7.º lugar no ranking de pedidos de patente de invenção e, pelo terceiro ano consecutivo, na liderança em pedidos de registro de programas de computador.

Foram 37 pedidos de patente de invenção depositados pelo CPqD no INPI em 2015, relacionados ao desenvolvimento das mais diversas tecnologias: comunicações ópticas, comunicações sem fio, computação avançada, computação cognitiva, sensoriamento, segurança da informação e comunicação, redes elétricas inteligentes, redes de pacotes, armazenamento de energia, eletrônica e sistemas embarcados, inteligência de localização e suporte a operações e negócios.

Na categoria Programa de Computador, o CPqD ficou com o primeiro lugar do ranking, com 136 depósitos em 2015 (8,4% do total de 1.613 depósitos residentes). A posição vem sendo mantida há três anos, sempre com percentuais significativos de participação: 128 depósitos (8% do total) em 2014 e 148 (9,9%) em 2013. No período de três anos (2013-15), o CPqD efetuou o depósito de 412 pedidos de registro de programas de computador.

“Essas conquistas são resultado do trabalho constante mantido no CPqD, ao longo de 40 anos, visando a inovação e o desenvolvimento do país com base nas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs)”, afirma Maria Fernanda Simonetti Ribeiro de Castilhos, gerente da Gestão do Conhecimento da organização. “É também o reflexo do nosso programa de pesquisa e desenvolvimento, o maior da América Latina na área de TICs”, acrescenta.

O Aché Laboratórios finalizou a migração do ambiente tecnológico para o Office 365. Com a implementação, todas as áreas da companhia foram unificadas em uma plataforma na nuvem. O resultado impacta positivamente na produtividade comercial da empresa, além de reduzir custos com infraestrutura em aproximadamente 20%.

Além de contribuir com a economia, o projeto contemplou diversos recursos para aumentar a colaboração entre os 4,5 mil colaboradores da companhia, sobretudo das equipes externas de Geração de Demanda e Vendas, que somam cerca de duas mil pessoas. O projeto, que durou aproximadamente seis meses para ser implementado, foi realizado pela Brasoftware, provedora de soluções de tecnologia e uma das principais parceiras da Microsoft no Brasil.

“A solução da Microsoft possibilitou ao Aché uma maior colaboração e integração entre os funcionários, além de agregar muitos serviços que fazem parte do pacote do Office 365. Dentre eles, destaco a expansão do uso do Sharepoint Online, o Skype for business para todos os colaboradores e o Yammer, uma rede social corporativa que trouxe uma aproximação muito melhor entre as áreas internas e as Forças de Demanda e Vendas”, avalia Eduardo Kondo, CIO do Aché.

Trabalho conjunto

Segundo Giacomo Ortolan, Gerente Comercial da Brasoftware, o trabalho com o Aché foi feito para viabilizar uma forma de reduzir custos e poder maximizar todos os benefícios das soluções Cloud e licenças que os contratos Microsoft já disponibilizavam. “Conseguimos montar um business plan para levá-los para a nuvem, prevendo todos os benefícios reais e impacto de produtividade em diversas áreas”, declarou.

O custo total de propriedade, entre administração, hardware, licenciamento e disponibilidade,foi reduzido e trouxe mais produtividade e colaboração para os usuários. O projeto também permite ao Aché ter mais controle e acesso às informações, melhorando o nível de serviços (e-mail, por exemplo) e também de serviço de disponibilidade do usuário.

“Outro benefício importante do projeto é a redução do tempo que o time de TI precisa para administrar um ambiente com esta amplitude, mais de quatro mil usuários. Algumas atividades, como configuração do ambiente, backup e storage, que demandavam um considerável tempo, hoje foram otimizadas com a migração para o Office 365. A equipe deixa de ter não só fisicamente esse trabalho, como também facilitou a configuração do ambiente e ganhou novos recursos com o Office 365. O laboratório tinha novas necessidades que conseguiram ser endereçadas com o ambiente na nuvem”, adicionou Giacomo.

“A maneira como as pessoas trabalham vem se transformando rapidamente. Por esse motivo, a Microsoft quer reinventar a produtividade e os processos de negócios para um mundo em que nuvem e dispositivos móveis vêm primeiro”, afirma o diretor de Office para o Brasil, Alessandro Belgamo. “O Office 365 é o nosso pacote completo de produtividade porque proporciona a melhor experiência em dispositivos móveis e em diversas plataformas”, completa.

Recursos online

O projeto contemplou alguns recursos do pacote Office 365. Um dos principais é o OneDrive, que permite salvar e compartilhar dinamicamente a troca de arquivo entre usuários da companhia, além de poder acessá-los em qualquer lugar e em qualquer dispositivo. Cada usuário ganhou 1 TB de espaço para uso.

Outro recurso de colaboração que tem aumentado a interação entre os usuários é o Yammer, que integra o Office 365. A rede social corporativa, que dá voz para todos os usuários, aprimorou a comunicação interna da companhia, possibilitando compartilhar experiências e promover lançamentos produtos.

Com foco nos clientes, o Yammer permite a criação de redes de negócios com parceiros que também utilizam a ferramenta. É possível criar uma rede compartilhada e trocar informações de forma controlada. “Hoje o usuário ganhou mais recursos para ser colaborativo e produtivo”, concluiu Kondo.

Outro importante recurso é o Skype for Business, que permite participação em reuniões online e uma maior comunicação entre colaboradores, resultando em produtividade e redução de custos com viagens e deslocamentos.

A parte de segurança também foi aprimorada. Com o Office 365, o Aché passa a ter uma camada de segurança mais robusta com auditoria, gestão sobre vazamento de informação e sobre propriedade de documento (prevenção de vazamento de informação).

Conectar data centers separados por distâncias de até 140 quilômetros – o padrão mundial hoje alcança 80 quilômetros -, mantendo velocidades de transmissão elevadas, na faixa de 100 Gb/s. Esse é o principal resultado já obtido pela equipe de Tecnologias Ópticas do CPqD que, em parceria com a empresa BrPhotonics, vem trabalhando em uma nova técnica de modulação em transmissões WDM (Wavelength Division Multiplex) para interconexão de data centers, que está sendo adotada no mercado internacional.

“Trata-se de uma tecnologia bastante promissora, uma vez que apresenta baixo custo quando comparada à técnica de recepção coerente, utilizada atualmente nos sistemas de 100 Gb/s”, afirma Jacklyn Dias Reis, da Gerência de Tecnologias Ópticas do CPqD. “Além disso, outra vantagem dessa nova tecnologia é o menor consumo de energia, que se reflete em redução dos custos de operação do data center”, acrescenta o pesquisador, que abordará esse assunto em palestra no V International Workshop on Trends in Optical Technologies – Towards terabit per second optical networking – evento que acontece no CPqD, nos dias 18 e 19 de maio.

Em sua palestra, Reis falará sobre a tecnologia 56 GBd (gigabaud)-PAM4 (modulação com quatro níveis de amplitude óptica), utilizada pelo CPqD em testes experimentais que permitiram bater o recorde mundial em transmissão a 100 Gb/s WDM, em cenários de interconexão de data centers de grande porte. “Os resultados desse experimento, que empregaram tecnologias desenvolvidas pelo CPqD com a BrPhotonics, no contexto de dispositivos eletro-ópticos de banda larga (>50 GHz) e técnicas de processamento de sinais, mostram que é possível conectar data centers situados a 140 quilômetros de distância um do outro (portanto, um ganho de 75% em relação ao padrão atual), com capacidade agregada de 4 Tb/s por fibra óptica”, resume.

Esses resultados também serão apresentados na palestra de Jacklyn Reis, programada para o dia 18/05, às 12h30, e que terá como tema Flexible Optical Transmission. Assim como as demais palestras do V International Workshop on Trends in Optical Technologies – Towards terabit per second optical networking, a apresentação será em inglês.

A programação completa do workshop está disponível no endereço www.cpqd.com.br/ciclodeeventos/evento/v-wton, pelo qual os interessados também podem fazer sua inscrição – que é gratuita.

Organizado pela Unidade EMBRAPII CPqD – Comunicações Ópticas, o evento conta com o patrocínio da Keysight Technologies, Corning, Synopsys, Viavi e Sociedade Brasileira de Micro-ondas e Optoeletrônica e o apoio do BNDES, EMBRAPII (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), FOTONICOM – Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Fotônica para Comunicações Ópticas, Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL) do Ministério das Comunicações e FINEP.