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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Tecnologia

Em Decisão polêmica, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) votou nessa quinta-feira (14) pela revogação da neutralidade de rede na internet nos Estados Unidos. Esse é mais um exemplo da polêmica administração Trump, que tem sido alvo de diversos questionamentos por importantes camadas da sociedade americana. A mudança nas regras de neutralidade possibilitará aos provedores de Internet a discriminação de conteúdos que trafegam em suas conexões e da qualidade dos serviços de acordo com o valor cobrado. Contrárias à neutralidade, as empresas de telecomunicações justificam que não cabe ao governo estabelecer um “gerenciamento” da internet.

O presidente da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e sócio do Almeida Advogados, Leonardo Palhares, afirma que a extinção da neutralidade de rede é um retrocesso para a sociedade e para a economia digital norte-americana, que poderá, sobretudo, limitar o desenvolvimento livre e democrático da internet, uma vez que possibilita às empresas de serviço de TV a cabo e internet, por exemplo, dar tratamento preferencial para alguns servidores e cobrar mais para que consumidores acessem conteúdos específicos ou até mesmo restringi-los. “A neutralidade de rede é fundamental para o desenvolvimento da Economia Digital, pois assegura uma internet livre e sem discriminação, beneficiando usuários e a inovação via startups. Toda iniciativa que vise a privilegiar a poucos em detrimento da liberdade da internet deveria ser repudiada” declara Palhares.

Leonardo Palhares, contudo, tranquiliza os Brasileiros: “Vale ressaltar que neste contexto o Brasil fez melhor. A neutralidade de rede foi desde 2014 declarada pelo Marco Civil da Internet como um direito dos cidadãos brasileiros”.

Foi realizado hoje, em São Paulo, o 1º Congresso Brasileiro de Indústria 4.0, uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em parceria com o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de São Paulo (Senai-SP).

Até amanhã, palestrantes nacionais e internacionais vão discutir os impactos da chamada Quarta Revolução Industrial (Indústria 4.0) no Brasil, o cenário global das tecnologias disruptivas e de que forma a indústria brasileira pode se preparar para estes novos modelos de negócios.

O Congresso, no Teatro do Sesi, contou hoje com quatro painéis de debates, além de uma exposição tecnológica no local com empresas e agências de fomento. A ABDI disponibilizou um estande para divulgação de projetos de apoio à inovação, tais como o Programa Rumo à Indústria 4.0, realizado em parceria com a Fiesp e o Senai-SP, o Programa Nacional Conexão Startup Indústria e o Ambiente de Demonstração de Tecnologias para Cidades Inteligentes.

A mesa de abertura teve o presidente da ABDI, Guto Ferreira, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o vice-presidente da Fiesp e diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho e o diretor regional do Senai-SP, Walter Vicioni. Também estão previstas as presenças dos ministros da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, e da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Gilberto Kassab.

Das personalidades internacionais estão confirmados Byoung-Gyu YU, presidente do Instituto Coreano para Economia Industrial e Comércio, Rainer Stark, diretor da Divisão de Criação de Produtos Virtuais, do Instituto alemão Fraunhofer IPK, Karin Mayer Rubinstein, presidente e CEO da IATI (Israel Advanced Technology Industries – Organização de Indústrias Tecnológicas Avançadas de Israel), Lynne McGregor, especialista em Manufatura de Alto Valor Agregado na Instituição Innovate UK; Suresh Kannan, membro do Industrial Internet Consortium (IIC) e presidente da Digiblitz e Yutaka Manchu, secretário-geral adjunto do Conselho de Revolução Robótica do Japão e especialista em Internet das Coisas Industrial.

Para José Ricardo Roriz Coelho, vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) “é imprescindível que todas as empresas estejam preparadas para a quarta revolução industrial porque a indústria do futuro será complemente diferente da indústria de hoje. Diversos países já estão à frente desse movimento e, por isso, o Brasil precisa acelerar o ritmo para encurtar a distância com nossos competidores”.

O segundo dia do Congresso será marcado por uma visita, no período da manhã, à exposição tecnológica do Senai-SP, em São Caetano do Sul, e a realização da palestra “A Quarta Revolução Industrial, a Empresa Digital e o Futuro do Emprego”. Para participação na visita, serão disponibilizados ônibus que sairão da sede da Fiesp. Para isso, será obrigatória a inscrição com antecedência no link do evento.

Indústria 4.0

A quarta revolução industrial ou Indústria 4.0 considera o aumento da informatização na indústria de transformação, onde máquinas e equipamentos (objetos físicos) passam a ser perfeitamente integrados em redes de internet.

Como resultado, a produção será verticalmente conectada com o processo de negócios e horizontalmente conectada às cadeias de valor dispersas geograficamente e que podem ser gerenciadas em tempo real.

Desta forma, os processos de produção tendem a se tornar cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis. Por meio da conexão de máquinas, sistemas e ativos, as empresas poderão criar redes inteligentes ao longo de toda a cadeia de valor.

Trata-se de um conjunto de tecnologias que alinha as áreas de automação, controle e informática na produção em série de forma nunca vista antes. De forma a controlar, no Brasil, o funcionamento de uma máquina em operação na Alemanha, por exemplo.

Algumas tecnologias consideradas 4.0 são: análise de Big Data (coleta, processamento e análise de grande quantidade de dados em tempo real), Computação de alta performance, Comunicação de máquina para máquina (M2M), Digitalização; Inteligência Artificial, Internet das Coisas (Internet of Things – IoT), Internet Industrial das Coisas (IIoT), Manufatura aditiva (por exemplo, impressão 3D), Monitoramento e controle remoto da produção, Realidade aumentada; Robótica, Sensores inteligentes e Simulações virtuais.

A MicroStrategy® Incorporated (Nasdaq: MSTR), líder mundial no fornecimento de plataformas analíticas e software de mobilidade, promoveu uma fértil discussão na última semana sobre o futuro do analytics e sua importante relação com o cenário da transformação digital. Cerca de 650 pessoas, presentes nas duas edições do MicroStrategy Symposium, em São Paulo e em Brasília, puderam conhecer as últimas tendências e a visão da companhia de como levar a inteligência para todos e democratizar a informação. Além disso, a MicroStrategy apresentou a nova versão de sua plataforma analítica, MicroStrategy 10.9, e seus importantes aprimoramentos, bem como a integração de suas soluções com os conceitos de Internet das Coisas (IoT) e linguagem natural.
“Levar a inteligência para todos os lugares, diferentes dispositivos e usuários e, ainda, garantir que o business intelligence esteja mais e sempre disponível é extremamente estratégico para os negócios. O analytics é um ponto importante na transformação digital e queremos cada vez mais garantir usabilidade, agilidade, escalabilidade, governança e, principalmente, integração de tudo isso”, enfatizou Flavio Bolieiro, VP América Latina da MicroStrategy.
Da liberdade do usuário a robustos ambientes corporativos
Durante a abertura do evento, Bolieiro ressaltou que ao longo de seus 25 anos, a MicroStrategy tem superado todos os modismos e investido fortemente para adequar suas soluções às principais tendências de mercado. Foi pioneira em disponibilizar o acesso via web, aliar o BI à mobilidade e uma das primeiras a disponibilizar uma plataforma analítica na nuvem. Mais recentemente, ingressou no mundo do Data Discovery e a solução Visual insight aparece entre as líderes de mercado já na primeira edição do estudo “BARC Score Data Discovery — Preparação de Dados, Análises Visuais e Análise Avançada orientada para análises de negócios”, conduzido pelo The Business Application Research Center (BARC).

“A democratização da informação é obrigatória para quem quer promover resultados. Sem visão de futuro, é quase impossível ser efetivamente relevante e peça estratégica na dura missão de impulsionar os negócios. Enxergar com clareza o próximo passo e ter um panorama completo antes de agir, faz toda a diferença”, ressalta.

MicroStrategy Dossier: colaboração e certificação

O MicroStrategy Dossier, recurso que ajuda a disseminar o analytics para toda a empresa por meio de uma interface muito simples e totalmente responsiva e uma organização em capítulos e páginas (semelhante a uma revista), reúne as análises mais relevantes em um único lugar de maneira organizada, intuitiva e interativa. Além disso, com o MicroStrategy 10.9, os consumidores têm a capacidade de colaborar entre si por meio de tópicos de discussão e comentários em tempo real na interface do Dossier. Qualquer pessoa que tenha acesso a um Dossier através da Biblioteca MicroStrategy pode fazer perguntas, destacar tendências e compartilhar sua filtragem atual com outras pessoas. Os usuários que são marcados em um comentário podem receber notificações em tempo real via e-mail, banners do navegador, alertas de página na biblioteca ou notificações de envio.

Além disso, com a nova versão, analistas e administradores de dados podem adicionar um selo de “certificado”, que atende a uma necessidade bastante comum entre organizações que investiram em self-service BI: a capacidade de assegurar que todos possam diferenciar se os dados são confiáveis ou não.

Linguagem natural e IOT

Dentro do conceito de levar a inteligência para todos os lugares, facilitar a vida de quem consome os dados e democatizar a informação, a MicroStrategy tem também trabalhado no sentido de integrar todas essas soluções. A Integração da sua plataforma com assistentes virtuais como o Amazon Echo e Google Home, que interpretam e respondem aos comandos de voz “Alexa” ou “OK Google”, também foi apresentada no evento. Com essa possibilidade, o usuário que dispuser desses devices com microfones e alto falantes embutidos, poderá consultar dados de um relatório ou dashboard sem precisar abri-los. A pessoa simplesmente pergunta e a assistente de voz responde.

Outra evolução mencionada é a NLG – Natural Language Generation, que se refere ao uso de tecnologia avançada para criar narrativas, histórias ou análises. Quando integrada ao BI, a linguagem natural é capaz de prover intepretações e descrições textuais extremamente claras a partir de dados, planilhas e dashboard, mesmo os mais complexos, tornando-os assim muito mais acessíveis e compreensíveis e abrangendo um número maior de pessoas.

Além disso, a MicroStrategy também apresentou durante o evento, inclusive com demonstrações reais, a sua solução de IOT. O MicroStrategy Usher é uma plataforma móvel que serve tanto como um crachá digital e substituindo senhas, como faz telemetria de tudo o que está acontecendo. Pode ser instalado tanto em smarthphones, como com em wearable devices, como o Apple Wacth, e é acionado por proximidade e bluetooth.