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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Opinião

Por Jari Koister

Lave suas mãos. Escove (e passe fio dental) diariamente em seus dentes. Essas são apenas algumas das lições que aprendemos quando crianças para que, quando adultos, tenhamos uma boa higiene e saúde: “condições ou práticas que levam à manutenção da saúde e à prevenção de doenças, especialmente por meio da limpeza”.

Quando leio sobre pessoas infectando seus telefones Android com o Gugi, malware Trojan que rouba as credenciais de usuário no momento em que ele faz login em aplicativos de serviços bancários, clicando em um link de uma mensagem de texto aleatória, é claro para mim que os usuários de celular estão, mais do que nunca, precisando de algumas lições de higiene de segurança. Por isso, deixo aqui estão quatro maneiras de manter seu celular protegido contra malware e hackers:

1. O mais básico: não clique em links caça-clique em mensagens de texto de marketing de remetentes que você não conhece – mesmo se a mensagem prometer algo realmente bom, como um cruzeiro gratuito, um cupom de 80% de desconto ou um vídeo de um macaco voador. (Embora eu admita, assisti a esse vídeo no Nat Geo com os macacos voadores e foi incrível!)

2. Da mesma forma, não clique em links de e-mails que receber de remetentes que não conhece, não importa o quão atraente seja o assunto. Até 70% dos e-mails são abertos em telefones celulares.

3. Não faça download de aplicativos dos quais você não tem certeza se o criador é legítimo. Em um caso emblemático, em uma loja de aplicativos Android de terceiros, mais de uma dúzia de aplicativos de malware se passavam pelo PokémonGo ou complementares. Os telefones Android, a propósito, abrangem 80% dos telefones celulares do mundo. Aqui está uma lista de 16 lojas de aplicativos Android comprovadamente livres de malware.

4. Cuidado quando seus filhos usarem seu celular. Muitos pais entregam seus telefones para entreter crianças entediadas. As crianças geralmente têm um senso de cautela ainda menos desenvolvido do que os adultos e podem estar fazendo o download de aplicativos maliciosos sem que você saiba.

O que há por trás do lapso

Em poucos anos, os smartphones passaram de uma novidade para o domínio completo de nossas vidas. As pessoas estão passando quase 11 horas por dia olhando para telas, incluindo seus telefones. Como nossos smartphones se tornaram uma extensão da nossa personalidade, pensamos: “Se você está entrando em contato comigo pelo celular, você tem acesso ao santuário da minha alma. Portanto, você deve ser um amigo … certo?

Errado. A superexposição e (eu direi e digo) o vício em nossos telefones celulares quebra muitas barreiras de senso comum que, de outra forma, se mantêm em outras partes de nossas vidas digitais. Assim como os consumidores desenvolveram um perfil de conscientização e segurança em outras atividades on-line, como navegar na web ou enviar e receber e-mails, eles precisam cultivar uma vigilância semelhante ao usar seus smartphones de maneira inteligente. Da mesma forma, como o telefone celular agora funciona como um cartão de pagamento (com um link direto para sua conta bancária por meio de aplicativos bancários), agora os consumidores devem tratar o acesso ao telefone com o mesmo cuidado que tem com seus cartões: não permitir atividades aleatórias que dão acesso às informações do seu cartão de pagamento.

Por que higiene móvel importa?

Pagamentos móveis são o futuro do universo de pagamento ao consumidor. No entanto, a adoção em massa tem sido lenta por muitos motivos. Para que os consumidores experimentem a facilidade e a segurança dos pagamentos móveis, precisamos superar as barreiras à adoção. Antigos hábitos, como procurar em sua carteira por um cartão de crédito, porque isso é o que você sempre fez, são difíceis de quebrar. Mas, e se ao pagar, se desencadearem estragos generalizados provocados por malware e hackers? Isso é algo que causa danos difíceis de se esquecer. Ninguém quer que isso aconteça – e é totalmente evitável por meio de uma boa higiene de segurança móvel.

(*) Jari Koister é VP de Produtos e Tecnologia da FICO

Por Ricardo Recchi*

Novembro de 2018 – Segundo dados da Statista Consultancy, cerca de 200 bilhões de aplicativos móveis foram baixados durante o ano de 2017 e hoje existem mais de 5 milhões disponíveis nas lojas de mercados móveis. Este emaranhado de números prova que nossa maneira de realizar tarefas hoje está intimamente ligada à interação com nosso dispositivo móvel.

Os aplicativos procuram resolver a necessidade humana de se conectar, conversar, compartilhar, verificar, orientar, descobrir, entender, resolver e comprar. Por isso, eles devem oferecer algo novo, que agregue valor e seja funcional para os usuários, com uma interação fluida e marcada por uma excelente interface para a experiência do usuário. Vamos ao passo a passo para ter um desenvolvimento de sucesso?

1. Pense em resolver um problema. Em um mundo vertiginoso como o de hoje, a criação de um aplicativo deve ser pensada a partir das necessidades apresentadas no dia a dia, seja para facilitar o desenvolvimento de uma atividade ou para a resolução de um problema diário. Identifique momentos que respondam às necessidades e que ajude a melhorar a qualidade de vida de quem baixar o aplicativo.

2. Não se limite apenas a um sistema operacional. Desenvolva seu aplicativo multiplataforma. Hoje os sistemas operacionais mais populares são os da Apple (iOS) e Google (Android), além disso você também precisa contemplar que o aplicativo funcione para a web.

3. Não pense apenas em mobilidade, mas também em IoT (Internet das Coisas), AI (inteligência Artificial), Realidade Virtual e Blockchain. Lembre-se de que seu aplicativo também pode explorar o potencial das tecnologias mais recentes, como por exemplo, conectar determinados objetos por meio da Internet das Coisas, permitir transações com Blockchain ou Bitcoins, aproveitar a Inteligência Artificial para iniciar conversas que respondam a perguntas de pessoas em bots de conversação, fazer aplicativos de entretenimento e lazer baseados na Realidade Virtual, etc

4. Design é essencial. Use em seu projeto de aplicativo os princípios de UX (experiência do usuário) e interface do usuário (interação com a interface). Estes recursos permitem criar uma experiência atraente para o usuário cliente, simplificando e aperfeiçoando a tarefa de forma intuitiva.

5. Adotar um processo de desenvolvimento ágil, utilizando uma plataforma low-code, é fundamental para alcançar os perfis indicados para seu app com agilidade e flexibilidade, além de mitigar a obsolescência das tecnologias envolvidas e permitir a integração com sistemas e arquitetura multiplataformas.

6. Tornar seu aplicativo conhecido é necessário. Além de criar o produto e a experiência do usuário, você precisa vendê-lo. Use as redes sociais para divulgar e recomendar seu aplicativo. Lembre-se que você tem que começar com uma boa base para tirar boas notas, pois as recomendações impactam na imagem do seu aplicativo, o que influencia na decisão de baixar.

Agora você já sabe como desenvolver as melhores aplicações da maneira mais simples possível. Seguindo essas dicas, é possível alcançar um mercado potencial maior, sem precisar fazer grandes investimentos em publicidade. Mãos à obra!

*Ricardo Recchi é country manager da Genexus no Brasil

por Marcos Pazeto

Em um mundo cada vez mais conectado e dependente da tecnologia, transformação digital tornou-se uma realidade, ocupando lugar de destaque entre as prioridades das empresas. Todos os segmentos da indústria estão sendo impactados por essa revolução, que tornou-se pré requisito para as organizações que querem se manter competitivas.

De acordo com o mais recente relatório da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de uso de tecnologias digitais pelas empresas brasileiras subiu de 63% para 73% entre o início de 2016 e de 2018. Segundo o levantamento, 48% das empresas respondentes planejam investir em inovação ainda este ano. Agora em 2018 o governo federal instituiu a Estratégia Brasileira para a Transformação Digital (E-digital), projeto criado para promover o uso de novas tecnologias da informação e da comunicação (TICs), visando aumentar a competitividade e a produtividade da economia brasileira.

No agronegócio, por exemplo, a adesão às inovações tecnológicas já é considerada estratégica para diferentes empresas do setor. A utilização de drones no cultivo, por exemplo, tem sido imperativa em aplicações como o mapeamento da eficiência da lavoura e do campo, promovendo o aumento da produtividade na agricultura e na pecuária, agilizando e tornando mais inteligente o processo de tomada de decisão.

No entanto, tornar-se digital pode não ser uma tarefa fácil se a empresa não adotar uma estratégia clara e consistente que englobe a transformação dos modelos de negócio, do relacionamento com o cliente e das operações. É preciso um amadurecimento cultural dentro das organizações, para que toda a equipe tenha uma visão clara do processo.

Para chegar a um modelo de negócio consistente e, principalmente, aderente às novas tendências, é fundamental criar um ambiente adequado. Desta forma será possível desenvolver novas ofertas e serviços capazes de atender às novas demandas desse mercado pautado pela digitalização e por uma nova forma de consumir. Para que a mudança seja completa, também é importante capacitar os parceiros de negócios. Esse alinhamento ao novo modelo trará maior qualidade e agilidade na entrega dos serviços de sua empresa.

Os processos internos precisam estar sinérgicos e a integração desses processos não só agiliza a tomada de decisão como facilita a comunicação entre as áreas da empresa. Não adianta direcionar esforços na adoção dessa inovação se não garantir que sua equipe esteja na mesma página. É importante desenvolver uma estratégia para mudar também a cultura organizacional, com iniciativas colaborativas, informações compartilhadas e que envolvam todos os colaboradores.

Novos adventos tecnológicos surgem a todo instante e a necessidade de incorporá-los é fundamental. Estar alinhado às novas diretrizes e adotar recursos tecnológicos avançados é portanto, indispensável para que as empresas participem do mercado e inovem na era digital.

Marcos Pazeto é Diretor de Serviços da AdopTI