Skip to content

TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

Archive

Category: Sustentabilidade

A EMC Corporation concluiu seu relatório de sustentabilidade e impacto ambiental baseado nas informações compiladas em 2015 e comparadas com a década anterior. O report anual destaca os pontos em que o progresso foi alcançado em relação às metas científicas a serem alcançadas até 2020. O report também destaca as metas atingidas em 2015 e outros projetos criados ao longo do ano.

Entre os aspectos mais notáveis está a redução em 46% na emissão de gases do efeito estufa proposta em 2005. Todos os produtos lançados em 2015 passaram a incluir fontes de energia que conferem ou excedem os requerimentos estipulados pela Energy Star – padrão internacional para o consumo eficiente de energia criado nos Estados Unidos.

“A TI está no centro de uma monumental marcha de transformação do mundo. A tecnologia está tornando possível entender melhor e formar um futuro para um planeta com mais saúde”, afirmou David Goulden, CEO da EMC para Infraestrutura da Informação. “A EMC está feliz e comprometida por ser parte desta enorme oportunidade – para nossos negócios, colaboradores e nas comunidades em que atuamos”.

O Dream Centers – centros de estudos e aprendizado com laboratórios multimídia instalados nas imediações dos escritórios da EMC na China – somaram três mil crianças matriculadas. O Whenology™ – projeto de aplicação do Big Data em uma interface de visualização gráfica que mostra de maneira didática e simples as consequências da ação humana na natureza – ganhou destaque por ser uma iniciativa pública e acessível de recursos visuais criados para prover fácil compreensão da consequência das mudanças climáticas nas espécies animais e vegetais.

O Solar Project, iniciado neste ano em Massachusetts (Estados Unidos), irá entregar até o final do ano energia sem emissões para o equivalente a 320 domicílios americanos.

O EMC Sustainability Report baseia-se em um estudo de 2015 para identificar e priorizar fatores de sustentabilidade no sentido de concentrar os recursos, desenhar metas e melhorar as práticas de trabalho da EMC ao longo dos anos seguintes. Escritas pelo núcleo de negócios estratégicos e de análise de riscos, o estudo resultou também na identificação de quatro temas estratégicos: transformação digital, impacto por meio dos consumidores, talento e responsabilidade de valores – dos quais a sustentabilidade tem um papel central em ajudar a EMC a alcançar seus objetivos de negócios.

O estudo identificou também sete questões que mais tem impacto na EMC quanto na sociedade: segurança e privacidade de dados, o papel da TI na sociedade, energia, diversidade, inclusão social, estudo da engenharia de tecnologia e da matemática, direitos humanos e inovação de produtos. Os temas comentados podem ser vistos na página de sustentabilidade da EMC.

“Na posição de empresa global, estamos criando uma cultura de sustentabilidade ambiental e de responsabilidade digital. Nosso relatório ilustra o progresso da EMC em direção à nossas metas globais de sustentabilidade e comprova a forma de como estamos apoiando as comunidades locais e a sociedade como um todo”, afirma David Goulden.

A ABES (Associação das Empresas Brasileiras de Software), a Assespro (Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) e a Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) participaram, nesta quarta-feira, 08 de junho, de um encontro com o presidente interino da República, Michel Temer, juntamente, com seus Ministros e representantes de diversos setores para debater o atual momento político e econômico do Brasil. O encontro foi liderado pela FIESP, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Em discurso após o encontro, Temer ressaltou que é preciso consolidar os novos fundamentos da economia brasileira para que, em breve, “o País esteja nos trilhos novamente”. De acordo com o presidente interino, o emprego, primeiro direito social dos cidadãos brasileiros conforme a Constituição Federal, só virá com a atuação da iniciativa privada. Temer ainda reforçou que a qualificação da equipe econômica do governo e a harmonia do Executivo com o Legislativo, farão com que os objetivos econômicos do País sejam certamente alcançados.

As entidades aproveitaram o encontro para entregar ao Presidente Interino o Manifesto “A Ordem e Progresso do nosso Brasil”, publicação assinada pelas três entidades do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação, que destaca a importância do setor para o desenvolvimento econômico brasileiro.

Visando aumentar a eficiência e a competitividade do setor, o documento entregue a Temer aponta que, apesar da atual crise política e econômica que o Brasil enfrenta neste momento, o uso de tecnologias se configura como uma alternativa para a alavancagem da economia. Além disso, o manifesto também sugere iniciativas de curto prazo para potencializar a transformação digital do Brasil.

A expectativa do Manifesto é a consolidação de uma agenda de futuro e exclusiva para o setor de TIC, na qual poderão ser discutidas e detalhadas estratégias e soluções de tecnologia, como Big Data, a Internet das Coisas e a Segurança da Informação, entre outras soluções, que possam tornar a sociedade mais digital.

Leia o manifesto:

A ORDEM E PROGRESSO DO NOSSO BRASIL
E O PAPEL DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Evidenciar palavras eloquentes, fortes e norteadoras, lema da nossa bandeira nacional,
faz-nos refletir sobre como a iniciativa privada e particularmente a tecnologia da informação e
comunicação (TIC), representada pelos que subscrevem este manifesto, podem ter um papel
marcante frente as oportunidades e desafios da sociedade na era da informação para o País.
Costumeiramente o setor se posiciona como um dos poucos que crescem tanto nos ciclos
de ventos favoráveis quanto nas crises de retração econômica. Por motivos distintos, mas sempre
tendo como eixo principal o uso da tecnologia como instrumento para melhores processos,
redução de custos e fator de aumento da produtividade, eficiência operacional e competitividade.
O futuro, que no presente já se materializa, requer um entendimento do potencial da tecnologia
da informação e comunicação como: fonte geradora de postos de trabalhos qualificados e por
consequência bem remunerados; potencial exportador de serviços e de alto valor agregado;
indutor natural de pesquisa, desenvolvimento e inovação; e fator de atração de investimentos
perenes.
Somos o 7º mercado consumidor de hardware, software e serviços no ranking global. A
manutenção de destacada posição impõe uma constante busca de crescimento na formação de
capital humano, aprimoramento da formação técnica e acadêmica, aumento de investimentos e
aperfeiçoamento do ambiente de negócios para nos tornarmos um país líder em tecnologias de
ponta. É através de políticas públicas de longo prazo que outros países superaram baixos estágios
de desenvolvimento, gerando valor agregado riquezas. O nosso povo tem enorme vocação e
competências diferenciadas para produção de tecnologias da informação e comunicação, e não
devemos negligenciar as oportunidades que se descortinam com as novas tendências, dentre as
quais destacam-se, a transformação digital, a mineração de informação a partir de grandes massas
de dados (Big Data), a Internet das Coisas e a Segurança da Informação.
Somos conscientes das dificuldades do atual momento da gestão pública e da
necessidade de adotar medidas de ajustes fiscais e de gestão. Todavia há uma agenda de futuro,
a tecnológica, que é a base da sociedade sonhada por nós e que deve ser priorizada sob pena de
indesejável retrocesso!
Sem embargo de outras e mais aprofundadas considerações, enumeramos algumas
iniciativas curto prazo altamente necessárias:
 Eleger tecnologia da informação e comunicação como prioridade nacional, criando fóruns
para amplo debate sobre políticas públicas e esferas de execução.
 Aperfeiçoar a CLT para contemplar as realidades e expectativas dos profissionais da era
do conhecimento.
 Aprovar uma lei de terceirização que não faça distinção entre atividade-fim e atividademeio,
garanta responsabilidade subsidiária ao contratante que cumprir com o dever de
fiscalização e que não inviabilize a contratação por excesso de garantias e retenções.

A Ordem e Progresso do nosso Brasil v18 2/2
 Corrigir as assimetrias do ajuste da contribuição previdenciária patronal, introduzidas pela
Lei 13.161/2015, principalmente a alteração que tornou opcional o recolhimento sobre a
receita bruta. O setor de TIC, que correspondeu plenamente às expectativas da Lei
12.546/2011, com vigorosa geração de empregos e renda, se vê agora ante o risco da
escalada a informalidade.
 Reestabelecer reduções tributárias sobre equipamentos voltadas à Inclusão Digital como
forma de garantir o acesso dos cidadãos de menor renda ao futuro digital em uma nova
realidade sempre conectada.
 Manter dos incentivos da Lei do Bem, de forma de não descontinuar e desorganizar a
rede de pesquisa, desenvolvimento e inovação instituída com muito esforço.
 Encaminhar a unificação do PIS/Cofins garantido o a manutenção da carga tributária para
o setor de software e serviços de TI.
 Desenvolver políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento local de produtos e
soluções de Internet das Coisas, nas áreas nas quais o Brasil tiver possibilidade de escala
global, ou de facilitação da adoção, nas demais áreas, possibilitando ao País se beneficiar
ao máximo dos significativos avanços de competitividade, produtividade e bem-estar da
sociedade.
 Fomentar a expansão da infraestrutura de acesso à banda larga.
 Incrementar uma política de atração de investimentos para datacenters.
 Repensar a educação no Brasil sob a ótica das novas gerações, que já são digitalmente
nativas, de modo a aumentar o gosto pelos estudos, maximizar o aprendizado e melhor
prepará-las para um mercado de trabalho crescentemente competitivo e sem fronteiras.
 Regulamentar o Código de Ciência, Tecnologia e Inovação, dinamizando desta forma o
ecossistema de pesquisa, desenvolvimento e inovação já estabelecido no País.
 Fomentar o poder de compra do Estado como indutor da produção nacional e promotor
de marcas e tecnologias nacionais.
 Incrementar as ZPEs, Zonas de Processamento de Exportações, para serviços com a
aprovação dos projetos em tramitação no Senado.
Diante do exposto, com medidas assertivas, pontuais e adequadas o setor de Tecnologia
da Informação e Comunicação acredita que os resultados do Progresso aparecerão em um curto
espaço de tempo.

Francisco Camargo – Presidente, ABES
Jeovani Salomão – Presidente, Assespro
Sergio Paulo Gallindo – Presidente, Brasscom

A Cisco e o Parque Tecnológico São José dos Campos, entidade brasileira que reúne centros empresariais e instituições de ensino e pesquisa, anunciam um acordo de cooperação estratégica que prevê a criação de um modelo de Smart Campus – que oferecerá um portfólio de serviços de conectividade, vídeo conferência e ambiente de colaboração em nuvem para fomentar a produtividade e eficiência em projetos de pesquisa e inovação aplicada ao mercado. O projeto inclui ainda soluções de segurança e vídeo vigilância, além da automação de iluminação, energia elétrica e estacionamentos, seguindo modelos e boas práticas internacionais de Smart Campus.

A cooperação deve representar um diferencial competitivo para o Parque, tanto para prover melhores condições de eficiência operacional, sinergia e produtividade para as empresas e instituições já residentes e associadas, como para atrair novas organizações para o Parque.

O projeto será desenvolvido em quatro etapas, seguindo metodologia internacional da Vertical de Educação e Pesquisa da Cisco para a América Latina. A primeira etapa tratará do alinhamento da visão estratégica sobre o uso de tecnologias no Parque. A segunda incluirá uma análise técnica da base legada, comparada com as competências desejadas e avaliando também as possibilidades do uso de cloud computing. Já na terceira etapa, prevê-se um estudo de engenharia, apontando as soluções necessárias para atender as demandas levantadas pela análise técnica da etapa anterior. Por fim, na quarta etapa, será entregue um roadmap para a implantação, com a arquitetura proposta adequada às realidades de prazos e recursos de orçamento disponíveis.

Dentre as tecnologias previstas para o portfolio de serviços de Smart Campus, as tecnologias de colaboração terão prioridade. A ideia é criar um grande ambiente colaborativo, para que usuários, empresas e instituições do Parque possam trabalhar e interagir mais facilmente entre si, com suas matrizes e com o ambiente externo, agilizando o co-desenvolvimento de novas soluções. O pacote de colaboração será utilizado também em treinamentos online, acompanhado por soluções básicas de conectividade e mobilidade através de uma infraestrutura de nuvem compartilhada entre pesquisadores economizando recursos e estimulando a sinergia nas cadeias de valor.

Criando referências

A partir desse estudo e modelo Smart Campus, será possível expandir o uso da tecnologia para os principais prédios e para o entorno do Parque Tecnológico. Dentre os cenários de soluções previstos estão: a Smart+Connected Buildings, que otimiza o consumo de energia elétrica através do controle via rede IP; Smart+Connect Lighting, que monitora dados de sensores para automatizar a iluminação pública e a sinalização das ruas; e, Smart+Connected Parking, solução que reúne e distribui dados para a gestão inteligente de estacionamentos e do tráfego; além de grande ênfase em um Ambiente de Colaboração na núvem para a troca de experiências.

A equipe de trabalho será composta por membros do Parque Tecnológico, da Cisco, da Dalcon (integradora parceira da companhia na região) e do Centro de Inovação da Cisco no Rio de Janeiro. Atuando como agente catalisador de Inovação já bem estabelecido no ecossistema brasileiro, o Centro conta com espaços de integração e simulação de ambientes que podem ajudar nos testes das aplicações.

As conversações para um acordo de cooperação estratégica se iniciaram em 2015, quando em visita ao Parque Tecnológico representantes da Vertical de Educação da Cisco compartilharam experiências, boas práticas mundiais e casos de uso da infraestrutura de TI em outros parques pelo mundo, como o da Universidade de Conventry, na Inglaterra, por exemplo; no qual observou-se que a oferta de serviços virtualizados de TI aumentou a capacidade dos parques de atrair e reter os melhores institutos de ensino e pesquisa e facilitou a integração entre academia e indústria – todos resultados que o próprio Parque Tecnológico São José dos Campos almejava.

Citações

Elso Alberti Junior, Diretor Técnico e de Operações do Parque Tecnológico São José dos Campos

“Considerando que a Cisco é ícone mundial em sistemas de informação, com hardwares e softwares sempre nos limites da tecnologia, ter a companhia como parceira é, antes de mais nada, motivo de orgulho para o Parque Tecnológico São José dos Campos. O projeto de implantação do Smart Campus traz a perspectiva de dotar o Parque de um diferencial para as empresas e instituições residentes, empresas incubadas e empresas dos clusters de TIC e aeroespacial, além de ser um forte elemento de atração de novas instituições. Na verdade, o projeto poderá colocar o Parque num patamar superior em termos de vanguarda tecnológica, algo totalmente desejável para esse tipo de empreendimento, provendo às empresas novas facilidades operacionais sem necessidade de grandes investimentos em TI”.

Ricardo Santos, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da vertical de Educação da Cisco no Brasil e América Latina

“Para a Cisco é um privilégio e uma oportunidade inestimável poder cooperar com o Parque Tecnológico São José dos Campos, em sua estratégia pioneira de criar um ambiente de pesquisa e inovação com foco em produtividade, eficiência operacional e resultados que venham a beneficiar o mercado e a sociedade. Acreditamos que o modelo de Smart Campus permitirá ao Parque se tornar uma referência internacional em prover às suas empresas e institutos residentes ou associados um ambiente inovador sustentável e de grande potencial de benefícios para o país”.