Skip to content

TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

Archive

Category: Sustentabilidade

Este ano foi desafiador e tudo indica que o próximo também será. Se de um lado parece realista demais, de outro pode representar oportunidades de negócios para algumas corporações, como é o caso do Grupo Stefanini, quinta empresa brasileira mais internacionalizada segundo o Ranking da Fundação Dom Cabral 2015.

Em 2015 a empresa passou por uma forte transformação investindo em inovação e, por isso, fez algumas movimentações para complementar o portfólio e ampliar o leque de atuação em Indústria, Telecomunicações, Tesouraria e Varejo.

Em fevereiro, a Stefanini anunciou a fusão com a IHM Engenharia, com sede em Belo Horizonte. Há 20 anos no mercado, a IHM gerencia projetos industriais multidisciplinares em vários segmentos: mineração, siderúrgica, química, papel e celulose, agronegócios, alimentos, automotivo, energia, óleo e gás, dentre outros.

O objetivo da fusão foi reforçar a atuação da Stefanini no mercado industrial. Segundo Marco Stefanini, CEO global da empresa, a iniciativa segue a estratégia de investir no Brasil em companhias que tenham afinidade com o negócio e que possam agregar soluções ao seu portfólio. “A IHM é uma empresa consistente no setor industrial e poderá ajudar a Stefanini a levar suas ofertas para outras verticais”, afirma o executivo, que espera estender a parceria para outros países.

Um mês depois da fusão com a IHM, o grupo se uniu à Tema Sistemas, presente no mercado financeiro há 30 anos, para criar a joint venture Stefanini Capital Market, que ampliará, ainda mais, a participação do grupo no segmento financeiro – hoje o setor representa cerca de 40% do faturamento da companhia.

Com a Capital Market, a Stefanini passa a disponibilizar uma oferta completa, que vai da originação de crédito (Orbitall) à consultoria, banking operation e gerenciamento de backoffice. “A Stefanini Capital Market quer se tornar uma referência no fornecimento de um dos melhores sistemas de tesouraria do mercado”, afirma Nilson Francisco Gomes, presidente da Stefanini Capital Market.

Em junho, foi a vez de lançar o braço de telecomunicações do grupo, a Inspiring. Sob a liderança de João Mota, ex-presidente da Portugal Telecom Inovação Brasil, a Inspiring nasceu com a proposta de se tornar um centro de excelência e inovação, que busca agregar valor às relações entre os clientes e as operadoras.

Com uma equipe altamente especializada, a empresa atende as necessidades e tendências do mercado em campanhas de fidelização, rastreabilidade, microtransações e integração de sistemas de telecomunicações.

Concebida inicialmente como uma plataforma em tempo real para a indústria de telecom, a solução evoluiu para um sistema SaaS White Label, que é integrado aos canais de atendimento e relacionamento, incluindo ponto de venda, redes sociais, aplicações móveis e web.

Atualmente, a Inspiring trabalha em conjunto com a Orbitall, empresa do Grupo Stefanini líder no segmento de processamento de cartões e importante player na área de Contact Center, na oferta de uma solução que atua em todo o ciclo de vida do cliente, contemplando as fases de aquisição, relacionamento, fidelização de retenção.

Segundo Marcos Monteiro, CEO da Orbitall, a solução I-ContactCenter permite uma visão end-to-end do cliente por meio de uma plataforma tecnológica embarcada, capaz de acompanhar, em tempo real, resultados de interações, incentivos e campanhas de fidelização. “A solução ominichannel integrada às redes sociais agregará mais valor ao serviço de atendimento de um contact center, seja durante uma ação de televendas, de cobrança ou de fidelização”, reforça Monteiro.

O executivo vislumbra para 2016 o aumento da participação da Orbitall no mercado de Contact Center, utilizando como exemplo o seu site de Campina Grande (PB), onde os índices de absenteísmo são extremamente baixos, além de contar com profissionais qualificados, em sua maioria bilíngues e trilíngues.

Para se posicionar de maneira mais expressiva no Varejo, a Stefanini adquiriu 40% das ações da gaúcha Saque e Pague, rede de autoatendimento multisserviços fundada em 2011, com o objetivo de levar soluções inovadoras para o setor varejista. A oferta engloba desde compensação e custódia de cheques até programas de fidelidade, pré-pagos, mobile, sistemas de conciliação para varejista, originação de demandas de seguros e empréstimos.

A partir desse trabalho conjunto, Stefanini e Saque Pague procuram atender a uma demanda importante do varejo, levando operações bancárias e não bancárias aos clientes com e sem conta corrente. Dessa forma é possível atingir o público não bancarizado, que hoje representa uma grande parcela da população brasileira.

Foco na internacionalização
Apontada pela Fundação Dom Cabral como a quinta empresa nacional mais internacionalizada do País no Ranking FDC 2015, a Stefanini enxerga na internacionalização um dos pilares mais importantes para atingir suas metas de crescimento. Do faturamento da empresa, 40% correspondem às operações internacionais.

“A presença internacional se traduz em um diferencial importante para a Stefanini”, explica Marco Stefanini, que este ano abriu um escritório em Ontário, no Canadá, e outro em Singapura.

Para o vice-presidente do Grupo Stefanini, Ailtom Nascimento, a decisão de abrir uma filial em Ontário se deve ao grande investimento que a região realiza no desenvolvimento de tecnologias inovadoras, bem como o porte do seu mercado de TI e Business Process Outsourcing (BPO), a proximidade com o mercado americano e a oferta de vantagens competitivas.

“Até então, projetos da região de Ontário eram absorvidos pela nossa equipe de Detroit nos Estados Unidos. Com a inauguração desta nova unidade em Ontário, estamos confiantes na geração de grandes negócios que podem, inclusive, nos levar a fazer aquisições naquele país”, completa Nascimento.

Em Singapura, com o PIB per capita considerado um dos mais elevados do mundo, o Grupo Stefanini abriu um escritório juntamente com um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento que, a longo prazo, será um hub para toda a Ásia.

“Singapura tornou-se um expoente em tecnologia e tem investido fortemente no desenvolvimento de analytics. Nosso centro de P&D em Singapura atuará em parceria com a Datastorm, empresa do Grupo Stefanini especializada em big data e analytics, e com institutos de pesquisa locais, como a Agência para Ciência, Tecnologia e Pesquisa (A*STAR) e com a Singapore Management University (SMU). Nossa ideia é combinar a expertise da Datastorm e dos institutos de pesquisa de Singapura para aprimorar as ofertas de analytics”, afirma Ailtom Nascimento.

Para o próximo ano, as aquisições continuam sendo parte importante do plano estratégico de crescimento da Stefanini no mercado global. O atendimento em 35 idiomas confere uma posição privilegiada e altamente competitiva para a oferta da Stefanini.

Com todos esses movimentos, a empresa espera finalizar o ano com um crescimento global de aproximadamente 11%, o que representa um faturamento de R$ 2,6 bilhões, contra R$ 2,35 bilhões em 2014. Neste crescimento, a Europa foi a região que mais contribuiu para o crescimento da Stefanini com cerca de 20%.

Um sistema de monitoramento de barragens inovador, que utiliza fibra e sensores ópticos para medir diversos parâmetros, acaba de entrar em operação em duas usinas hidrelétricas instaladas no sul do país: Foz de Chapecó e Barra Grande, ambas construídas na divisa dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O novo sistema é resultado de um projeto conduzido pelo CPqD em parceria com as empresas BAESA (Energética Barra Grande S/A), ENERCAN (Campos Novos Energia S/A) e Foz do Chapecó Energia, dentro do programa de pesquisa e desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

“O monitoramento constante é fundamental para garantir a integridade e a segurança das estruturas das barragens, que estão sujeitas à degradação e ao envelhecimento de seus materiais em função da ação do tempo”, explica João Batista Rosolem, pesquisador da área de sistemas de sensoriamento óptico do CPqD. Segundo ele, a nova tecnologia permite modernizar o monitoramento das barragens, já que, em geral, esse trabalho ainda é feito manual e visualmente – o que torna a tarefa dispendiosa e mais difícil. “Com o uso de sensores de fibra óptica, é possível monitorar parâmetros importantes das barragens, como vazão de percolação (infiltração), deslocamento ou deformação de juntas, dilatação de fissuras e trincas, recalque de estruturas, nível de água e pressão de água, entre outros”, acrescenta.

Rosolem destaca que uma das inovações desse projeto está na aplicação de uma tecnologia de sensores de fibra óptica conhecida como grade de Bragg (FBG, do inglês Fiber Bragg Grating) para medir parâmetros diferentes das barragens das hidrelétricas, utilizando uma única fibra óptica para interligar os diversos sensores. “Uma das vantagens desses sensores ópticos é que são imunes a possíveis danos provocados por interferências eletromagnéticas, o que é comum ocorrer nos sensores eletrônicos”, enfatiza o pesquisador do CPqD.

Outra novidade do sistema está na disponibilidade dos dados de monitoramento a distância, em tempo real, a partir de tablets ou smartphones conectados à internet – via aplicativos web para dispositivos móveis.

O gerente do projeto Marcus Santana, que representa as empresas de energia, ressalta que essa iniciativa está alinhada com os objetivos estratégicos do programa de P&D da Aneel. “O interesse da Aneel é por projetos voltados ao desenvolvimento de produtos e aplicação direta nas empresas participantes, com foco em excelência operacional e fomento a ideias inovadoras, por meio das melhores práticas adotadas no âmbito nacional e internacional”, afirma Santana.​

Em 2016, a Telefônica Vivo estará na carteira ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) da BM&FBOVESPA pelo quarto ano consecutivo. A manutenção das ações da empresa na lista é considerada uma conquista em ano de grandes desafios e movimentos de mercado como a aquisição da GVT, concluída em maio, e que motivou a ampliação de capital com a captação de mais de R$ 16 bilhões por meio da oferta primária de ações ordinárias e preferenciais, ocorrida em abril. No setor de telecomunicações, somente a Vivo realizou oferta de expansão de capital em 2015. Logo após a operação, a empresa saltou de 12ª para 7ª posição no ranking das maiores empresas em valor de mercado no Brasil. Além disso, o preço alvo indicado por analistas financeiros de bancos nacionais e internacionais aponta potencial médio de valorização das ações da Companhia superior a 20% nos próximos 12 meses, com recomendação majoritária de compra e manutenção do papel.

Referência na busca pela eficiência energética em toda a sua cadeia de valor, a Telefônica tem compromisso mundial de reduzir suas emissões de CO2 e aumentar a parcela de energia consumida por fontes renováveis. Em 2015 a empresa investiu 20 milhões de reais em projetos de eficiência energética. A meta global é diminuir em 20% a liberação deste componente na atmosfera, até 2020. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) reconhece a empresa como destaque pelo maior número de unidades consumidoras de energia limpa no Brasil.