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TI para Negócios

Como fazer a tecnologia trabalhar pelo seu sucesso e da sua empresa

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Category: Negócios

A Indra, uma das principais companhias globais de tecnologia e consultoria do mundo, desenvolveu toda a tecnologia do Wilobank, primeiro banco 100% digital da Argentina. O projeto, desenvolvido em tempo recorde, tem como base a metodologia elaborada pela Minsait (unidade de transformação digital da companhia) que se baseia em quatro conceitos-chave: máxima personalização, simplicidade de uso, agilidade de serviços e escalabilidade.

Essa combinação resulta em uma sólida plataforma bancária, disponível 24 horas por dia e 365 dias por ano, que tem como propósito tornar o Wilobank uma referência em relacionamento com os clientes pelo meio digital. Sem agências físicas, a instituição deve garantir que qualquer usuário possa se cadastrar pelo celular de forma segura e em poucos minutos.

“O Wilobank é um banco do século XXI para clientes do século XXI. Sem tecnologias herdadas nem compromissos adquiridos, um banco eficiente, seguro e que permite realizar todo tipo de operações a partir do próprio celular. A combinação de liderança da Indra no fornecimento de soluções tecnológicas para serviços financeiros e em transformação digital nos permite alcançar este sucesso e nos capacita para a criar do zero outros bancos com as tecnologias mais avançadas e com metodologias agile”, pontua Borja Ochoa, diretor global de Serviços Financeiros da Indra.

Para garantir agilidade aos clientes do Wilobank, a Indra implantou na instituição uma solução de cadastro online previamente usada com sucesso no Bankia, quarta maior entidade financeira da Espanha, com 8,1 milhões de clientes. Além da implantação da tecnologia, a consultoria será responsável pela manutenção e atualização da tecnologia ao longo do tempo.

Em paralelo, a consultoria desenvolveu soluções avançadas de cibersegurança e biometria, cujo foco é garantir aos clientes um processo seguro e identificar de forma automática possíveis tentativas de fraude. Dessa forma, eles podem realizar diversas atividades financeiras do conforto de seu mobile com as mesmas garantias de uma operação feita em uma agência física.

“Em um período muito curto de tempo, marcado por uma estreita colaboração com a Indra, obtivemos a aprovação do Banco Central, assentamos as bases do primeiro banco digital da Argentina, passamos a inspeção final e começamos a operar em 30 de junho deste ano. Ainda que pareça simples, foi uma tarefa árdua e complexa na qual trabalhou muita gente em Madri, Buenos Aires e outras cidades do mundo. Estabelecemos com a Indra uma relação e iniciamos um caminho, que desejamos que seja longo e duradouro, no qual desenvolveremos todas as melhorias e inovações necessárias para que o sonho comum de construir um banco como ferramenta de inclusão e desenvolvimento social em nosso país seja uma realidade”, afirma Gullermo Francos, presidente do Wilobank.

Indra no Brasil

Presente no Brasil desde 1996, a Indra é uma das principais companhias de tecnologia, consultoria e outsourcing do país. Conta com escritórios distribuídos nos principais estados brasileiros, quatro Centros de Produção e uma oferta diferenciada de soluções e serviços de alto valor agregado que atendem alguns dos principais setores da economia.

A Microsoft e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) assinaram, no dia 28, um acordo de intenções para apoiar a educação e o empreendedorismo nas instituições usuárias da RNP. A iniciativa faz parte do compromisso da Microsoft em contribuir com o desenvolvimento do país por meio do apoio à educação, disponibilizando tecnologia de ponta e capacitação para alunos, professores e profissionais de instituições de ensino.

Com a parceria, cerca de 1.200 campi de instituições de ensino com unidades nas capitais e no interior – entre elas universidades e escolas federais – terão acesso às plataformas Microsoft com o Office 365 para Educação (nuvem) – como e-mail e calendário (Outlook), conferências online e mensagens instantâneas (Skype), rede social corporativa (Yammer), editor de textos (Word), editor de planilhas (Excel), apresentação de slides (PowerPoint), caderno digital de colaboração em sala de aula (OneNote), armazenamento de arquivos (OneDrive) e colaboração em tempo real (Teams).

Também serão disponibilizadas soluções para apoio acadêmico e treinamentos, como o conteúdo STEM, um programa de aulas gratuito, focado em Ciência, Tecnologia, Engenharia, e Matemática, com pacotes de conteúdo para apoiar professores na construção de atividades práticas que incorporam pensamento computacional e de design no currículo de ensino médio.

Além disso, está inclusa a oferta de capacitação do corpo docente que, por meio do programa gratuito de “Consultores Educacionais da Microsoft”, poderá receber treinamentos para inserção de tecnologia no processo de aprendizagem e nas ferramentas cedidas no acordo. “Essa capacitação se estende aos professores, pesquisadores, alunos e gestores de TI”, explica Nelson Simões, diretor-geral da RNP.

“A Microsoft assumiu um compromisso com a educação. Adotamos a missão de promover a tecnologia como uma aliada dos profissionais para que eles possam utilizar nossas ferramentas para inovar com aulas que estimulem a participação do aluno com mais criatividade. Por isso, essa parceria é fundamental para apoiarmos este setor, ampliando o acesso à capacitação em tecnologia e contribuindo para impulsionar a atividade empreendedora”, afirma Ronan Damasco, diretor nacional de tecnologia da Microsoft Brasil.

A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) é uma Organização Social (OS) vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), mantida em conjunto com os ministérios da Educação (MEC), Cultura (MinC), Saúde (MS) e Defesa (MD), que fornece às instituições públicas de pesquisa e de ensinos superior e tecnológico uma infraestrutura de redes avançadas que viabiliza e facilita a pesquisa colaborativa em diversas áreas do conhecimento. Por meio de aplicações dessa rede, possibilita a qualificação de profissionais, a criação e realização de projetos inovadores e a implementação de políticas públicas nas áreas de tecnologia, educação, saúde, cultura e defesa.

“Com essa parceria, ampliaremos nossa capacidade para atender às necessidades da comunidade acadêmica brasileira em termos de infraestrutura e de serviços para viabilizar a comunicação, colaboração e desenvolvimento de novas aplicações”, diz Nelson Simões, diretor-geral da RNP.

O mercado de PCs continua crescendo. De acordo com a IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, entre os meses de abril, maio e junho de 2018 foram comercializados 1,415 milhão de computadores, 14% a mais do que no mesmo trimestre de 2017, e 5,5% a mais do que no primeiro trimestre deste ano. Os dados fazem parte do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q2, que apontou crescimento também em termos de receita: no segundo trimestre de 2018, os PCs movimentaram R$ 3,568 bilhões, 27,5% a mais do que no segundo trimestre de 2017 e 19% a mais do que nos três primeiros meses de 2018.

Segundo Wellington La Falce, analista de pesquisa da IDC, o crescimento se deve basicamente ao movimento do governo e do mercado educacional, mas não chega a ser surpresa. “Tradicionalmente, em anos de eleição, as compras são intensificadas para garantir atualização do parque em caso de mudanças ou futuros congelamentos nos investimentos”, diz. Quanto ao varejo, também fez sua parte, respondendo pela compra de 887 mil máquinas, 5,3% mais do que no mesmo período de 2017 e 3,7% maior em relação ao primeiro trimestre de 2018.

O ticket médio também aumentou. No segundo trimestre de 2018, os desktops custaram cerca de R$ 2.190, 11% a mais em relação ao mesmo período do ano passado e 10% mais do que no primeiro trimestre deste ano, e os notebooks custaram, em média, R$ 3.243, 6,5% a menos do que no mesmo período do ano passado e 13% mais do que os vendidos nos três primeiros meses de 2018. A causa, diz La Falce, foi o aumento do dólar. “Com o salto da moeda americana, os fabricantes não conseguiram mais manter os preços do final do ano passado”, explica o analista da IDC.

O que continuou caindo no segundo trimestre de 2018 foram as vendas de desktops. Dos 1.415 milhões de computadores vendidos no período, quase 70% foram de notebooks (977,5 mil), contra 436,9 mil modelos de mesa. “Esse movimento é mundial e não é novidade, mas o índice de queda tem se mantido. Entre os meses de janeiro e março de 2018, por exemplo, os notebooks responderam por 69,3% das vendas, enquanto os desktops representaram 30,7%. Ou seja, o mercado está estabilizado”, analisa La Falce. Em termos de receita, as vendas de desktops movimentaram R$ 935 milhões e as de notebooks, R$ 2,632 bilhões.

Projeções

Para o terceiro trimestre de 2018, a IDC Brasil prevê um pequeno aumento nas vendas de PCs, ainda por conta das compras que costumam ser antecipadas em anos eleitorais. Quanto ao dólar, segundo La Falce, continuará impactando o fôlego do mercado corporativo, mas o setor ainda pode presenciar um crescimento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2017. Já no mercado B2C, a expectativa é de uma retração de 5%. “Esses meses serão marcados por uma pausa nas compras, pois o consumidor doméstico deve esperar as promoções da Black Friday e o Natal”, finaliza o analista da IDC.